23 setembro 2012

||| O RUÍDO AMPLIADO PELO JORNALISMO...



Os portugueses estão de tanga e até já nem se manifestam, fazem vigílias. As manifestações chamam-se vigílias, embora continuem e acabem com arruaceiros e zaragateiros - os do costume e outros, atirando pedras, garrafas e proferindo vernáculos do piorio que por aí se ouve. 
O engraçado é que também os intrépidos repórteres televisivos e radiofónicos lhes chamam vigílias. Não sabem a diferença, não conhecem a Língua que falam .Ante semelhantes repórteres, há que estar vigilante e ao menos estarmos capazes de defendê-la. E usá-la bem.
Sobre jornalistas, aliás, é bom que atentemos na porcaria que por aí vai, dando cobertura à lana caprina que nos vai enchendo os olhos e os ouvidos. Ouvem tudo e mais alguém. Alguém que queira aparecer na TV e debitar boçalidades, basta conhecer a agenda de um ministro e apupá-lo. Lá estará o repórter, de microfone na mão e o câmara a filmar, e p Zé Ninguém torna-se figura nacional.

Ainda hoje isso aconteceu e aqui bem perto, em Vouzela. O ministro Miguel Macedo foi lá inaugurar um quartel de bombeiros e a notícia não foi isso, não - foi o grupo de uns 10 populares que o vaiou.
É este jornalismo que Portugal tem. Não informa, amplia o ruído e toma-nos por tolos.

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