O Contra não faz ideia de quantos e quem são os culpados da situação política e financeira do país: se foi este governo ou o outro, se foi este ministro ou aquele, se foi (é) a crise externa ou os bancos americanos e os BPN´s aí do sítio, os especuladores, os capitalistas, os patrões exploradores e os empregados malandros, ou a troika, essa filha da mãe!
Se ouvirmos a casta elitosa dos políticos portugueses, nenhum deles é (ou foi) culpado. Foi (é) sempre o outro e o próprio governo (o actual ou qualquer outro), que até tem a responsabilidade de mandar, também não tem nenhuma culpa. A culpa é do outro, quiçá de ninguém.
O problema é que Portugal, por via da acção deste governo e de outros governos e outras oposições, está teso que nem um carapau, mas continua a comportar-se como o desempregado que constrói uma piscina nova e vai pedir um quilinho de arroz ao vizinho para matar a fome, argumentando-lhe que a vida não está fácil e o desemprego abunda e o patrão não paga.
A senhora Merkel esteve ontem por aí e do que o Contra soube, prometeu continuar a ajudar Portugal. Tem ajudado, como sabemos, apesar dos disparates que enxameiam a política portuguesa.
O que, em segredo de orelha, disse ela a Passos Coelho, não sabemos, mas, em todo o caso, caros compatriotas portugueses, melhor será trabalhar para pagar o que se deve e evitar novos e mais humilhantes calotes.
2 comentários:
Não roubei. Não favoreci. Não pedi nada emprestado. Tenho de pagar porquê?
Metade dos políticos é incapaz, a outra metade é capaz de tudo.
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