Cavaco Silva introduziu um novo modelo de sistema político, no início desta legislatura Portugal vivia em democracia, passados dois apeadeiros do roteiro cavaquista o país foi parar a uma pactocracia onde o parlamento vive animado para discutir decisões menores, já que nas questões fundamentais impõe-se a salvação da Pátria, e por salvação da Pátria entende-se adoptar as posições de um partido que governou mal e de forma incompetente e cujas propostas os portugueses rejeitaram nas urnas, atribuindo-lhe menos de 30% dos votos.
Na pactocracia não há debate público, os assuntos são discutidos em segredo e os eleitores levam com as decisões como se fossem crianças a comer a sopa com receio da vinda do lobo mau, não existe Programa de Governo mesmo que tenha sido aprovado no parlamento, as prioridades e as medidas mais importantes são definidas por alguém sem competências executivas e que quando concorreu à eleição não fez sufragar nenhum programa de governo.
A pactocracia de Cavaco Silva parte do pressuposto de que o funcionamento regular da democracia leva a resultados piores do que o desejáveis, a pactocracia é a negação da democracia, assenta numa visão paternalista desta e no reconhecimento das vantagens do corporativismo.
O exercício do poder com base em pactos e envolvendo os partidos que Cavaco Silva entende deverem participar significa a exclusão de muitos portugueses da decisão política, os eleitores dos partidos excluídos nem governam nem criticam pois tudo se faz em segredo para que não ocorram as perturbações típicas da democracia.
Em ÓIS DA RIBEIRA não há Cavaco, mas há militantes do dito cujo. E só não pactocracia porque os partidos desapareceram e agora a luta política com o poder instalado é feita por independentes. Estou certo, ou estou errado?!
Na pactocracia não há debate público, os assuntos são discutidos em segredo e os eleitores levam com as decisões como se fossem crianças a comer a sopa com receio da vinda do lobo mau, não existe Programa de Governo mesmo que tenha sido aprovado no parlamento, as prioridades e as medidas mais importantes são definidas por alguém sem competências executivas e que quando concorreu à eleição não fez sufragar nenhum programa de governo.
A pactocracia de Cavaco Silva parte do pressuposto de que o funcionamento regular da democracia leva a resultados piores do que o desejáveis, a pactocracia é a negação da democracia, assenta numa visão paternalista desta e no reconhecimento das vantagens do corporativismo.
O exercício do poder com base em pactos e envolvendo os partidos que Cavaco Silva entende deverem participar significa a exclusão de muitos portugueses da decisão política, os eleitores dos partidos excluídos nem governam nem criticam pois tudo se faz em segredo para que não ocorram as perturbações típicas da democracia.
Em ÓIS DA RIBEIRA não há Cavaco, mas há militantes do dito cujo. E só não pactocracia porque os partidos desapareceram e agora a luta política com o poder instalado é feita por independentes. Estou certo, ou estou errado?!
1 comentário:
Parabéns ao autor do artigo.
Porque é que não os assina?
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