O IVA desceu um ponto percentual e a gasolina um cêntimo o litro. Magnífico!!! Palmas para o Governo. O problema é só que esta medida vale mais pelo simbolismo do que pelo impacto real no bolso das pessoas.
Considero que as empresas até poderão beneficiar mais que os cidadãos e do apelo do Senhor Ministro das Finanças para que as empresas cumpram as regras de mercado ... enfim, fica o registo. ... não chega. E se o governo não estiver atento, lá se vai carta do aforro. Eu disse aforro!
Sempre discordei do aumento do IVA, dizendo que havia outros instrumentos para combater o défice excessivo. O Governo não foi por esse caminho. Aumentou e pronto. Quem manda, quer e pode!!!
Agora, que felizmente se gerou alguma folga e margem de manobra, há que retomar um caminho inverso com alguma prudência. O IVA é aquele imposto mais abrangente e como tal mais fácil e até de maior agilidade sobre que actuar - para que o comum dos mortais comece a sentir os impactos. Mas só quando se voltar aí uns 17%.de IVA, esse efeito será visível. Eu diria até 15%!!!
Então muito caminho há ainda para percorrer - se o governo for capaz de lá chegar. Só que atenção há que aliviar o peso sobre aqueles que suportaram esta redução, com prudência é claro, mas com arrojo orientado por razões de equidade social - onde a recuperação do poder de compra e do nível de vida são condições essenciais a ter como objectivos.
Sem comentários:
Enviar um comentário