O nosso 1º. Ministro, numa daquelas sagazes e verborrentas discursatas que faz a propósito de qualquer coisa que para ele signifique dar um pontapé na crise, mesmo que não seja, cometeu a disparatada proeza de ontem afirmar que as creches são "um incentivo à natalidade". Ouvi-o na televisão.
José Sócrates ou é ingénuo ou quer fazer-nos parvos, ainda mais que o que somos, por andarmos a alegremente pagar e não bufar os impostos que indiscriminadamente nos aplica. Se o nosso 1º. Ministro pensa que é com (mais) creches que a malta se vai dispor fazer filhos atrás de filhos, cá para mim está profundamente enganado. Não me parece que alguém esteja disposto a mudar fraldas, pagar consultas e escolas só porque Sócrates se dá como realizado a inaugurar creches.
Seria melhor pensado, digo eu, que investisse na falsificação das pílulas e dos preservativos. Ou proibir a sua venda. Ficaria a coisa seguramente mais barata e eficaz, nasceriam criancinhas como cogumelos e José Sócrates continuaria feliz da vida a inaugurar creches e a esquecer-se de encontrar soluções para resolver a crise. Ainda bem que já há creche em Óis.
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