23 setembro 2010

||| OS DESEMPREGADOS E A FALTA DE EMPREGO


Hoje na hora do café da tarde, o tema da conversa era a situação desesperada em que estava a amiga da amiga que falava.
Ela e o marido estão desempregados há três anos e vão agora perder o subsídio. O casal tem dois filhos para sustentar, as contas para pagar (e os credores não se compadecem das nossas dificuldades), e as oportunidades de trabalho, essas não há meio de surgirem, pelo que a depressão, o desalento e a indigência estão à espreita dos jovens desempregados.
O exemplo é apenas um, entre tantos outros de novos pobres, que são, na prática, os mais de 600 000 desempregados registados em Portugal. Digo os registados, porque haverá mais! A propósito, alguém sabe quantos desempregados há em Óis?
Dito isto, nada de especial se adiantaria, tão vulgar é termos desempregada gente que nos é próxima. Temos pena! Até aqui nada de especial.
Já mais invulgar foi quando ouvi uma «boca» do empregado da pastelaria: «Pois é, quando ganham bem não o poupam e não saem de lojas de roupa cara!»

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