O Contra está desanimado e irritado: não foi alvo das secretas, de nenhuma escuta telefónica e nem sequer alguma teoria conspirativa nos quis derrubar nas últimas semana. Pelo menos, nenhum relatório foi tornado público, nenhuma fuga de informação nos fez perder o sono. Continuamos, pois, presumivelmente inocentes.
Inocentes mas tristes e, insistimos, desanimados e irritados. Muito irritados!
O Contra presumiu, com algum pretensiosismo, que alguém por aí apareceria a puxar a ponta do cordel de alguma estorieta alicerçada em fugas de informação e de contra-informação, como as que fazem girar o turbilhão de estupefacções que fazem este país cada vez mais parolo e não suficiente.
O hiperactivo Relvas é um caso já em extinção, pois deixou de ser excitação. Nem o facto de ser enredo policial com espiões e tudo o tornará duradouro nesta portuguesa mania de seguir os conselheiros Acácios que sobraram de outras polícias que por aí pulularam, em tempos bem mais dignos e honrados que este que atravessamos.
Portugal é sempre assim, dir-me-ão. Pois será! Somos uma terra de bons rapazes e no caso presente, nem o Relvas cai, nem a gente almoça. Até para fazer chantagem é preciso saber. Até para manipular e pressionar, ainda que possamos ser moralmente menos éticos e legalmente menos sérios.
Onde é que o Contra ia? Ah, não foi alvo das secretas, nem de escutas telefónicas e está chateado. Ninguém nos liga nenhuma.
Inocentes mas tristes e, insistimos, desanimados e irritados. Muito irritados!
O Contra presumiu, com algum pretensiosismo, que alguém por aí apareceria a puxar a ponta do cordel de alguma estorieta alicerçada em fugas de informação e de contra-informação, como as que fazem girar o turbilhão de estupefacções que fazem este país cada vez mais parolo e não suficiente.
O hiperactivo Relvas é um caso já em extinção, pois deixou de ser excitação. Nem o facto de ser enredo policial com espiões e tudo o tornará duradouro nesta portuguesa mania de seguir os conselheiros Acácios que sobraram de outras polícias que por aí pulularam, em tempos bem mais dignos e honrados que este que atravessamos.
Portugal é sempre assim, dir-me-ão. Pois será! Somos uma terra de bons rapazes e no caso presente, nem o Relvas cai, nem a gente almoça. Até para fazer chantagem é preciso saber. Até para manipular e pressionar, ainda que possamos ser moralmente menos éticos e legalmente menos sérios.
Onde é que o Contra ia? Ah, não foi alvo das secretas, nem de escutas telefónicas e está chateado. Ninguém nos liga nenhuma.