05 maio 2012

||| DIABINHOS, DIABRURAS, DESENGANOS E DESAPONTAMENTOS...




O prazo de validade da governação encurta-se e conhecida, como é, a posição oficial do actual 1º., a de não renovar o mandato (e alguém se surpreende?!!!...), nasce um problema: quem vai suceder? 
As dificuldades da sucessão institucional são  conhecidas. Aqui, ao Contra, ocorrem as dificuldades em encontrar dirigentes, desde  sempre, e o processo eleitoral que reelegeu o padrinho, quando, qual mestre de malabares, lá apareceu com os seus muchachos, pondo alguns dirigentes na borda do prato. Isto é o que se chama uma diabite, ou diabrite..., embora tacticamente perfeita. 
O Contra lembra também a sucessão que não sucedeu nos mandatos que lhe sucederam, arrastando governações híbridas e fragilizadoras, até que umas almas se emprestaram como nadadores-salvadores de uma nau, que, como diria o antigo Bispo de Aveiro, tem tormenta «maior que a freguesia». 
A governação foi-se gradualmente desperdiçando, com saídas e substituições que mais a fragilizaram, e a forma como a situação tem sido gerida, se não desastrosa (não exageremos...), é pelo menos periclitante e pericladora. A governação, na verdade, não tem tido os rins necessários.
Há muito quem julgue que as coisas  se conduzem com habilidades e truques espertalhões, desviando o rabo à seringa, mas esses são quem se desenganará muito mais rapidamente do que seria de supor. Desapontar-se-ão e abandonarão! Ó triste fado, governações!!

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