Cansou de ouvir, ler e ver o que por ontem e hoje se disse por Portugal fora, sobre o desconto de 50% feitos pelo Pingo Doce. E a carrada de nomes que chamaram ao rico do patrão da rede. Rico, pois, pobre é que ele não é. O que não é justo, pois o homem deu dinheiro a ganhar a todos.
Em primeiro lugar, ganhou o Zé Povinho, que poupou 50% em tudo o que comprou. E isso é importante,
se formos a ver bem, pois o seu orçamento mensal foi bem aliviado.
Em segundo, ganharam os trabalhadores do Pingo Doce, pois receberam, ou vão receber em triplicado e ainda mais um dia de férias. E têm salário garantido ao fim do mês.
Em terceiro, o Estado, pois arrecadou ou vai arrecadar mais uns
milhões em impostos.
Portanto, ganharam todos, pelo que não se entende a crítica dos sindicatos, que atraíram muita gente às suas manifestações mas não lhe deram nada em troca, a não ser rouquidão e inchaço nas pernas, da caminhada.
As empresas são para dar lucro e, dando lucro, pagam impostos ao Estado e salários aos trabalhadores. O que, portanto, devia preocupar os sindicatos e os grandes defensores das lutas dos trabalhadores e do feriado do 1º. de Maio era que existissem muitas empresas a dar lucro e a pagar impostos e salários. E não, e nunca, as que, porque não vendem não pagam impostos, nem salários, e atiram, os trabalhadores para a miséria. Ou vivem à conta das transferências do Estado.
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