Ouço, com tristeza, que os portugueses são dos povos menos satisfeitos com a vida - nomeadamente considerando-se vítimas de insuficiências tão relevantes como a saúde, a educação e o trabalho
O Contra não se tem na conta dos mais tristes mas, fazendo fé no que se lê neste relatório da OCDE que avalia o bem-estar em 36 países europeus, já fica a pensar.
O relatório, por exemplo, dá conta que, quanto à própria satisfação de vida, estamos mesmo muito próximos do fundo da tabela.
É evidente que estes estudos, assim como as sondagens, têm o seu quê de empírico, são uma mera opinião e valem o que valem. Mas a verdade é que os portugueses parecem cada vez mais infelizes, mais medrosos e mais ressabiados, desconfiados do dia de amanhã e pouco crentes no sucesso e na felicidade que todos ambicionamos.
Transportando o caso para a nossa dimensão de fregueses ribeirenses, se calhar dá para pensar porque é que é tão lenta a libertação do subdesenvolvimento e a mora exagerada em se fazer uma obra qualquer, por pequena que seja.
A guerra instalada entre a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal é exemplo dessa praga que não nos leva a lado nenhum e anda ao sabor dos climas emocionais dos donos dos pequenos poderes que nos governam.
E a culpa, a inconfessável culpa é de quem?
De ninguém, pudera.
Os culpados escondem-se sempre nos outros e nas circunstâncias casuais ou propositadas, enleando-nos para os abismos da impotência e do sem-futuro. É uma das razões, havendo outras, porque o povo é triste e não anda satisfeito com a sua qualidade de vida.
E a culpa, a inconfessável culpa é de quem?
De ninguém, pudera.
Os culpados escondem-se sempre nos outros e nas circunstâncias casuais ou propositadas, enleando-nos para os abismos da impotência e do sem-futuro. É uma das razões, havendo outras, porque o povo é triste e não anda satisfeito com a sua qualidade de vida.
Sem comentários:
Enviar um comentário