07 maio 2012

||| A ESPERTEZA DOS MANIPULADORES....


Não é novidade: uma das mais comuns características nos manipuladores é a duplicidade do discurso, a vastidão do uso da palavra, a contradição camuflada e o paradoxo como lógica ao seu serviço, o empestamento dos factos e a insinuação de dúvidas. 
Óis da Ribeira não é o melhor exemplo neste campo, bem pelo contrário.
Um dos principais rostos da manipulação é sobejamente conhecido, embora faça tudo por não se mostrar. Mas, quando tem de se fazer valer, tem telemóvel perto e, de pronto, tecla orientações que, inexplicavelmente, para muitos se tornam absoluta obediência. E obediência... cega. 
O Contra não encontra explicação para tal coisa, até acha absurdo.
Quando se fala na impagável e celestial figura, (quase) todos lhe apontam defeitos de feitio, que, porém, lhe aceitam e desculpam, não sei em nome de que santo, ou de absolvição de que pecados.
A manipulação é evidente e torna inevitável o resgate de qualquer acção. O manipulador utiliza a mesma situação para se ilibar de responsabilidades e para castigar os que toma como adversários, não fazendo, nunca, qualquer referência ao contexto onde foi (ou é...) protagonista decisivo e intencional. Poderia o manipulador dar mais a cara e assumir os custos das suas intenções? Poder, bem que podia, mas, como diz o outro, não era a mesma coisa. E assim, sempre a manipular, nunca falha, nunca lhe apanham um erro. Esperto, o manipulador. Muito esperto!

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