17 setembro 2008

||| OS HOMOS, O SEXO E OS ... AIS!!!


O nosso bem vestido e bem falante Parlamento vai discutir, a 10 de Outubro, os "casamentos" homossexuais, por iniciativa do Bloco de Esquerda que, pensando bem à maneira de Óis, tenta assim resolver o "problema" de muitos dos seus militantes e dirigentes. Digo eu!!!
O PS, entretido que anda com a sua governação, também tem defendido estes "casamentos", mas desta vez, com receio das próximas eleições e conhecendo a opinião maioritária dos portugueses, vai votar contra. Por aqui se vê a coerência socialista nos assuntos fraturantes e de consciência.
A Direita sempre teve o mesmo entendimento - como diz a lei no Direito Civil, Casamento é a união de duas pessoas de sexo distinto. A qualquer outra união, chamem-lhe "União de facto", "Amigos para sempre" ou outra coisa qualquer.
E se a esquerda ( desta vez a extrema esquerda ) não vê limites, então aprovem também "casamentos" entre irmãos, pai e filha, ou "casamentos" de três ou mais pessoas. Não há modo de ser a favor de uma coisa e não de outra.
Aos agrupamentos homossexuais deveria ser dado por lei muitos dos direitos dados aos Casamentos - direito a herdar do companheiro/a, direito a ser tratado como companheiro/a e ter prioridade ( idêntica ao conjuge ) nas relações sociais, fiscais, de segurança social, etc. Excluo a adopção de crianças que é um dos privilégios do casamento e deve ser vedado a qualquer outro grupo, já que envolve uma terceira pessoa a quem não pode nem deve ser imposta uma situação de excepção, estigmatizante na actual sociedade.
Também as uniões de facto actuais, entre heterossexuais, deveriam deixar de existir, levando esses casais a casar pelo registo de uma forma simples e expedita retirando o peso da solenidade desses casamentos. Este simplificado registo de casamento dar-lhe-ia acesso a todos os direitos e não se entenderia porque alguém se ía negar a assinar uma folha numa conservatória.
Nos próximos dias iremos assistir às declarações e defesas feitas pelo poderoso lobbie gay, bem representado nos meios artísticos e na comunicação social, sobrepondo-se a uma esmagadora maioria silenciosa de portugueses. O que penam os ribeirenses disto? E há por aí algum homo?

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