A indústria do ódio - e há por aí espalhados muitos "empresários" do ódio... - prolifera em grupos organizados e especializados, em certas alturas do ano. São como as moléstias, as ervas daninhas, o gramão das nossas terras, os vírus, os pecados mortais e veniais que se confessam na quaresma! É uma indústria empresariada numa alguma cobardia e em sordidez vegetal que estigmatiza os seus actores. Todos nós conhecemos gente desta!
Esses empresários do ódio prometem tudo e de tudo, falando muitas vezes do que não sabem, mas do que apenas ouviram falar! Em troca, prometem bem-aventuranças para a eternidade, obviamente a pagar - conforme o ancestral método dos caloteiros, sejam civis, religiosos, ateus, altos, lagos, gordos, mas todos gerosamente imbecis...
A vida, no entanto, também nos ensina que há quem morra de desinteressado e gratuito amor. Todos conhecemos quem, após a morte do companheiro, não resista muito e se vá para o além. Também sabemos, e nem precisamos de ir à universidade para saber, que também muitos animais, como os cavalos-marinhos morrem de amor. E os nossos animais de estimação não resistem à morte dos donos!
Os homens são os únicos animais capazes de morrer de ódio...
Que morram em paz e o amor os acompanhe!!
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