Aparentemente, as duas versões, para a governação, são duas mas a mesma coisa. Deve pensar que os eleitores são parvos.
A governação, aparentemente, é bipolar e em estado muito avançado: numa folha da propaganda para o zé povinho ouvir (e acreditar) fala de riqueza, de rigorosa gestão e de um mar de oportunidades. «Ai se não fossemos nós, onde é que isto já estaria», deixa a entender, como quem distribui papas e bolos para enganar tolos.
Mas logo depois imagina a tragédia, a insolvência, a desgraça, porque o carmo vai cair sobre a trindade. «Ai, ninguém é como eu, ninguém gere como eu, ai se não fosse eu...».
A governação diz que se está a lixar para as eleições.
Vamos a acreditar que sim.
Só que não pode fugir delas, hoje, amanhã ou além!
Não pode e não deve.
Que se lixem as eleições, pois que assim seja, mas que não se alijem responsabilidades. A governação não pode ser exercida só no dia em que nos apetece e deixar, depois, os cacos para outros juntarem com «cola-tudo». Há coisas que não colam à verdade.
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