O Contra gosta de ler biografias e a de Churchill é a que de momento tem na mesa. Não é que sejamos muito exigentes, gostamos até de conhecer algumas puerilidades destas figuras notáveis, mas a do mestre inglês da política e grande cabo de guerra, confessamos, sabe-me a pouco.
O Contra acha pouco, é verdade, mas pensa mesmo assim, que Churchill foi um homem corajoso, um excelente soldado e um homem muito perspicaz e capaz de tomar decisões - as melhores e as piores. Porém, um estratega medíocre, um fraco planificador, embora intransigente e implacável, sempre mais impulsivo que racional, disso obviamente resultando prejuízos para o equilíbrio institucional (que é do interesse de todos e não só de um). Por isso e outras razões ficou na história como ficou. Famoso, é certo, e popular. Mas de tal modo não querido e mal amado que, mesmo vencendo a guerra, perdeu as eleições e passou para a história não como herói, mas como um derrotado.
E o que é que o Contra tem a ver com com isto? E do que se queixa de Churchill? Não tem nada e porque haveria de ter? Apenas está a pensar alto, o que ainda não é pecado, nem paga imposto.
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