O Contra ouviu um tal Selassie (ou lá como se chama o homem da troika que veio da Somália; e logo da Somália, vejam bem...) e esturricou-se de tanta falta de respeito pelos portugueses, que para ele não passam de uns insignificantes pobretanas, que ele trata como verdadeiros idiotas e mal-agradecidos.
O homem veio lá das párias terras somalianas e, com um desdém que ofende, dá as suas ordens ao governo e este comunica o que ele ordena, como seu mero porta-voz. O governo português não governa, é eco da troika, escravo da troika, capacho da troika e troiko-dependente..
A democracia portuguesa,a que ele se dirige altivo e desdenhoso, se alguma vez existiu, está suspensa, os portugueses estão impedidos de discutir o seu país e o seu futuro, que depende de Selassie, troikano que até se dá ao luxo de dar raspanetes a todo um povo e um país milenário, que ele ameaça, sentado nas poltronas do falso poder de Lisboa.
Selassie, seja ele quem é, diz que se Portugal quer um Estado social que o pague (o que até justo), mas já lhe escapa a razão quando insinua que o empréstimo a Portugal é uma espécie de operação de ajuda alimentar, esquecendo-se dos luxos que usufrui e que são pagos com os juros altíssimos e usurários que Portugal paga à troika, já não falando das chorudas comissões que se agenciam nestas operações «humanitárias».
O Contra está certo que Salassie (e a troika, obviamente) estão a ir longe demais, ultrapassando a forma e rosto do memorando e da falta de respeito. De repente, parece, deixaram de haver negociações, a troika impõe e Portugal transformou-se numa coutada, onde tudo funciona por imposição.
1 comentário:
Os meus cordiais sentimentos à População Portuguesa em estado de coma ....
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