O 1º ministro anda a pé nas ruas de Cabo Verde e lá lhe perguntaram sobre o financiamento de uma ONG de que ele terá sido co-fundador e na qual, segundo o jornal Público, teria os seus pecadilhos. Lá se defendeu ele, antes os olhos esbugalhados de um governante anfitrião, cujo nome não fixei.
Há dias, deu uma entrevista à TVI, mas parece que o que Portugal tem é um primeiro-ministro a quem ninguém dá ouvidos e que quando quer dizer alguma coisa, fala demais e tanto que se baralha e lá tem de vir, dias depois, o ministro Vitor Gaspar explicar as coisas como alegadamente serão.
A última anedota passos-coelhina tem a ver com a eventual introdução de propinas no ensino obrigatório, que dizem que ele disse e ele diz que não disse. Vá lá saber-se quem é que diz. O governo, aliás, parece que nunca sabe quem o que diz e nós não sabemos quando fala verdade, ou qual ministro é que tem mais crédito para ser ouvido.
Mas a anedota maior tem casa no grupo parlamentar do PSD e nos 18 deputados que se propunham votar contar o orçamento do Estado, mas lá se lembraram a tempo que é o OE que lhe paga as mordomias de que beneficiam. E por isso, ou por aquilo, lá foram eles arrebanhados e obedientemente votar a favor. Obedeceram ao patrão, o que lhe fica muito bem.
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