É verdade que a dona Cecília trabalha, trabalha, trabalha, mas às vezes mete-me uma raiva desgraçada. Então, quando vem com os azeites, ninguém a atura, faz o que quer e lhe apetece, não liga nenhuma parece, uma desvairada enunca fica satisfeita, porque, acho eu, o caos em que a casa fica em muitos finas de semana, peturba-a e obriga-a mais trabalho.
Já várias vezes ameaçou que se vai embora. E a verdade é que, à cautela, procurei no jornal mulheres que se ofereçam para esse tipo de serviço.
Recebi dias, no meu trabalho, e chumbei ambas: uma, de unhas excessivamente cuidadas; outra, digamos que mal encarada, quase boçal e a pedir 5,5 euros por hora e inscrição na caixa.
Fiz as minhas contas e a solução é esta: vou ter de continuar a aturar a D. Cecília!
2 comentários:
Atura-a e vê lá se lhe pagas, que não fazes mais que a tua obrigação.
Toni Pateira
Elas não pedem muito! Nós é que g
anhamos pouco (nós...eu, claro)!
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