Óis da Ribeira entrou em novo/velho ciclo político e ninguém parece lembrar-se que há momentos da vida em que temos de decidir baseados no pragmatismo.
Venho falar disto porque o que se vai passar nos próximos anos da política local, digam lá o que disserem, não é escolher o que está escolhido até lá, mas preparar o futuro. O pós-2013.
Há que ser pragmático: em 2013, eleger-se-ão não só os que se assumirem disponíveis para servir, mas principalmente decidirão os que, para o mal e para o bem, influenciarão os equilíbrios na formação de projectos que, de verdade, sirvam o interesse colectivo.
O pragmatismo residirá no que, até lá, se optar como estratégia para Óis e não para o interesse partidário - o de um partido, ou outro, ter mais uma Junta ou menos uma Junta. Importará caracterizar para simplificar, moderar e não ser irracional, para agir de forma a contribuir para que seja impossível ter aquilo que não queremos.
Bem sei que não será fácil. E a bipolarização da vida política local em nada ajudará nesse sentido. Quererá isto dizer que ou convém que os responsáveis partidários abram bem os olhos e a inteligência. Em tempo de não ser o diabo tecê-las e os de fora a cerzi-las.
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