Um dos maiores problemas da lusitana gente é não saber perder. Ou não saber ganhar, para o caso é a mesma coisa. Por arrasto, o mesmo acontece com a gente ribeirense.
Acontece também que perder é bom e também se recomenda. Não foram os nossos avós que nos ensinaran que a perder se aprende, que a errar nos ajuda a crescer, a ficarmos mais fortes? É assim mas a verdade é que nós, por nosso atraso e vergonha permanentes, sempre temos constrangimentos na hora das derrotas. E pomo-nos escondidos! Preferimos a ilusão à seriedade, atrofiamos a ousadia pela cultura do medo de nos apontarem na rua como vencidos.
Como vencedores, não é muito diferente a coisa. Cultiva-se o deslumbramento e a sobranceria, mas não passamos de uns quase envergonhados de vencer. E quando não somos humildes, sentimo-nos como os derrotados.
Hoje estamos virados pr´aqui, que é que querem?! Mas a taça é nossa!
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