A ideia, mais ou menos comum, de que os governos civis são entidade cuja inutilidade todo o país já reconhece podia ser passada para outros órgãos oficiais de natureza política.
Como é possível ter municípios com 4 centenas de eleitores (a ilha do Corvo, nos Açores) ou freguesias com centena e meia (Macieira de Alcôba, aqui em Águeda)?
Tirando os bairrismos exacerbados destas coisas, pois nunca ninguém gosta de perder galões e prebendas, pergunto eu, sem querer ofender ninguém, se se justifica uma freguesia com esta população? E um concelho? Há muito quem defenda, por isso, a sua não qualquer justificação político-administrativa. Tal qual os governos civis.
Tal consenso em torno de tal inutilidade levou já muitos políticos a prometer e outros mesmo a anunciar a extinção dos governos civis. E já se fala na revisão administrativa que poderá passar pela extinção de municípios e freguesias.
Não sei, não... mas Óis da Ribeira que vá pondo as barbas de molho.
Não vejo políticos em Óis com gabarito para encetar e assumir um combate que venha a evitar a sua futura e provável extinção.
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