O país está num momento em que precisa de união, de solidariedade, de estabilidade, de justiça e não de impunidade. Precisa de afirmação e não de autos de fé no meio da rua, de gente que foge ao diálogo, não polemiza mas impõe e abandona as suas responsabilidades.
É fácil governar sem ouvir, mais fácil ainda é gerir de forma autoritária e autocrática e depois, quando convém, dar o fora e deixar ao abandono o que se prometeu servir, dinamizar, multiplicar, qualificar e potenciar. Fugir, para que outros apanhem as canas dos foguetes atirados ao ar por alguns governantes mais azedos e distantes. Quiçá, não tão aptos quanto se pensam.
Já faltou mais para que alguns venham dizer que só não governam, ou não governam melhor e por mais tempo, porque não os deixa(ra)m, porque há pirralhos a estorvarem-lhe a obra, porque há as sombras negras das oposições a condicionarem a sua acção.
A forma mais fácil de governar é dividindo, é atirando pessoas contra pessoas, é agitar suposições contra a verdade, é libertar fantasmas, congelar ideias, espartilhar projectos que... não passam disso e às vezes nem chegam ao papel. É espalhar boatos, aplastar dúvidas, fazer-se de vítima. Se isto continuar assim, ainda o país vai acabar em guerra civil, com cada um a fugir para cada lado e outros, desavindos, a baterem as solas e ala, que lá vão eles. O que será uma pena, se fizeram falta. Ou uma sorte, se assim não for. De todo o modo, por fuga ou queda, há males que vem por bem, como diz o ditado popular.
1 comentário:
Em Portugal será caso para dizer que o pior ainda está para vir ... infelizmente para todos os contribuintes honestos .Excelente e rápida a caminhada para o abismo.
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