O dia de hoje foi uma carga de trabalhos, comigo a meio caminho entre o Dr. House e o Twilight Zone, porque a cria mais nova cá de casa se encheu de febre e andou aos gritos na cama, vermelha e ferver de temperatura. Lá fui eu a correr para o médico.
Tomou o Brufen há quatro horas, engoliu agora mesmo o Benuron. Mas o que acabou de vez com a alucinação foram as rodelas de batata na testa, que tiveram outra vantagem: lembrarem-me da minha avó. Lembrei-me dela e de como tratava de mim quando eu própria alucinava na minha criancice, ia minha mãe para o campo, na carroça da vaca turina. Não me perguntem, mas isto há coisas na nossa cabeça que não têm explicação.
Apesar de não acreditar em nada que seja sobrenatural, quero acreditar que a minha avó que já lá vai por certo, lá de cima, me imagina, me vê a pôr rodelas de batata na cabeça da cria bisneta que mal conheceu. E que, com aquela bondade celestial, se sorrirá com a sabedoria transmitida. Bem pode sorrir. Aprendi, na verdade, muito com ela.
Lá para as três da manhã vou cortar mais umas batatas. Ao menos não apodrecem ali no cesto. Ou irei aplicar mais Neurom e Brufen???
Apesar de não acreditar em nada que seja sobrenatural, quero acreditar que a minha avó que já lá vai por certo, lá de cima, me imagina, me vê a pôr rodelas de batata na cabeça da cria bisneta que mal conheceu. E que, com aquela bondade celestial, se sorrirá com a sabedoria transmitida. Bem pode sorrir. Aprendi, na verdade, muito com ela.
Lá para as três da manhã vou cortar mais umas batatas. Ao menos não apodrecem ali no cesto. Ou irei aplicar mais Neurom e Brufen???
Pais sofrem!!!
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