Hoje é Dia de Namorados e eu, que mal namorei - no sentido em que ainda não havia as liberdades de hoje... - recordo um dos dias mais emocionantes da minha paixão assolapada ao tempo e que me levou ao altar e aos dias de hoje.
Foi em Aveiro, no Cinema Avenida, a ver uma filme ao tempo muito premiado e apreciado por jovens adolescentes. Não me lembro do nome.
Ouvi o seguinte: “Amor verdadeiro? Se a Julieta foi estúpida ao ponto de, por amor, tomar uma droga e se deitar num mausoléu, mereceu tudo o que lhe aconteceu”. Foi mais ou menos assim.
A frase, proferida a rematar o filme, em jeito de moral da história e dita como se sentença fosse, despertou no meu rosto ao tempo, ainda meio imberbe, uma coradez envergonhada.
Hoje, olho para esse tempo e ao ver os namorados como eles são, ocorre-me que se por acaso um rapaz oferecesse ursinhos de peluche à miúda e lhe dissesse “I love you” no dia de S.Valentim, Dia dos Namorados, ela era bem capaz de lho esfregar na cara e ir «curtir» logo com outro.
I love you? Nem pó!!... Isso de pó, só se for de um outro!
1 comentário:
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