03 janeiro 2010

||| 2010!!!


O novo ano já está aí - olhem que novidade!!!... - mas toda a gente sabe que rapidamente se tornará velho e terminará. O ano 2010 faz-nos lembrar, sei lá, aqueles intermináveis jogos de futebol, os do muda aos 5 e acaba aos 10 - aqui com intervao, muda aos 15 e acaba aos 20.

Eram jogos entre equipas escolhidas na hora e que jogavam até que alguma das nossas mães por lá perto aparecesse a gritar e a cobrar o atraso. Nuam desses avezes, leveo coça das graúdas... das qie não esquecem.
O bom desses tempos é que acreditávamos. Em muitas coisas, em quase tudo o que nos diziam e no nosso país em particular - país que nos ensivama ser o resultado do esforço dos nossos pais, avós e antepassados, militares, civis, magistrados e médicos, porteiros e peixeiras, todos os que nos rodeavam e os que os antecederam.
Acreditávamos, ou então ouvíamos, que o país estava a melhorar e as coisas a compôr-se, apesar daquelas tias saudosistas e daqueles parentes inconformados, que afirmavam que as coisas nunca tinham estado pior. Ou nos lembram as senhas de recionamento da 2ª. grande guerra ou as dores das famílias que viam os seus soldados irem para a guerra colonial.
São tempos que de alguma maneira deixam saudades!
Agora, chegamos a 201 e o que nos incomoda é pensar que o país continuará a afundar-se alegremente, casando maricas e promovendo professores, emigrando para se safar ou para estudar, enquanto alguns empresários acomodados enriquecem à custa dos nossos impostos, do nosso futuro colectivo e da conivência dos nossos responsáveis políticos, enquanto nós, quero dizer EU ainda não consegui encontrar forma de assumir a minha responsabilidade sobre tudo isto e afirmar tão alto quanto necessário que já basta deste país ser assim. E quem diz o país diz quem anda á nossa volta.

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