23 janeiro 2010

||| SAUDADES MORTAS DE UM DIA DE MAR...



Desejado e feito, hoje vi-me a ver praias, a cheirar as maresias e a ria, a olhar a alegria dos pequenos pescadorEs de bivalves e até comi tremoços.
Vi a alegria de um barco voltando, como diria o poeta. O dia foi uma verdadeira folga, embora com a aragem a bater-me nas ventas!
Quis estar por lá e bem. E que, como diz a cantiga de Ribeiro Carlos, que tudo mais vá pró inferno. Quis simplesmente... estar! Acham que é pouco?! Para mim é muito. Deixei-me estar e depois concluí que, pelos vistos, me contento com pouco!

Por exemplo, passear no paredão pelo mar adentro é dos meus passeios favoritos. Mas não vou lá muitas vezes e chego a ter saudades. Hoje, matei-as. Saio pouco e quando dou um passeiozito para fora da terra, é logo essa ideia que me assalta. É repousante, acreditem e sabe-me lindamente! E foi lindamente que voltámos a casa. Que dia bom!! Ou um bom dia?!

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