ESTAR CONTRA O D´OIS, O TRÊS OU O QUATRO, CONTRA OS QUE ESTÃO CONTRA E A FAVOR, CONTRA TUDO E TODOS E O QUE CALHAR, DESDE QUE NÃO NOS BATAM... * contradois@hotmail.com
31 agosto 2011
||| AS VAGAS DAS CRECHES CHEGAM DE MOTA... SOARES!
O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, visitou a Cáritas de Setúbal, onde apresentou alterações à legislação sobre as creches, com o objectivo de aumentar em 20 mil o número de vagas.
É um milagre, o que o jovem Pedro se propõe fazer. O mesmo jovem Pedro que, se se lembram bem, foi de lambreta tomar posse como ministro e voltou para casa num potene carro do Estado, com motorista à frente. Só não sei bem se isto foi milagre, ou magia!
O Governo, se eu percebi bem, quer aumentar de oito para dez o número de vagas para crianças nas salas berçário; de dez para 14 entre o berçário e os 24 meses; e de 15 para 18 nas crianças entre os 24 e os 36 meses.
“Vinte mil novas vagas” nas creches é quanto as alterações previstas poderão proporcionar, de acordo também com a fonte governamental», lê-se no Público.
Não quero cometer a heresia de pensar que o jovem ministro quer, com este legislação, fazer assim como que uaa espécie de milagre da multiplicação dos pães, tal como Jesus Cristo. Ou o de transformar água em vinho, como nas bodas de Caná. Mas ouso considerar que o sr. Ministro deve perceber pouco do assunto. Pois se ele, no ministério, já não subsidia suficientemente as actuais vagas, como quer aumentá-las?
Então se há cada vez menos crianças, para quê mais vagas?
Eu até conheço instituições que começaram o novo ano com menos crianças, para quê, então, esta preocupação? Vá é pensando, sr. ministro, onde colocar as que vão ter de sair das IPSS que vão fechar.
30 agosto 2011
||| FÉ NO FUTURO DE ÓIS...
A nação institucional está com meio de ano de nova governação e o tempo já deu para saber melhor das origens de tal trambelho, enquanto se assiste a uma pobreza governamental quase deprimente.
Deprimente, sem ideias e muito menos com soluções para os problemas e que se vai entretendo a desculpar-se com a descoberta de compromissos em quartos escuros, deixando os problemas reduzidos à obsessão de quem tem as mãos atadas e não as desata. Porque não sabe, ou não as quer desatar.
Ouço, entretanto, uma tese incrível: um grupo de cidadãos esfrega as mãos, enquanto aguarda a queda governamental. A queda de um governo que, ainda de fraldas, já suporta os custos de duas demissões. Mais tenebroso: há um plano, urdido por uma misteriosa e celestial figura, muito conhecida do meio, que aguarda sibilinamente a tomada do poder. Dito de outra maneira: alguém se prepara para reunir os cacos e voltar à ditadura. É um plano macabro, se assim é. Um plano enviesado, envinagrado, enviegado, endinisado, amiltonado, atavarado, agostinado, amadalenado, acarlado, avitorado, seja lá o que for.
O ambiente social reinante é, entretanto, de cobardia colectiva, perante os desafios colocados pela chamada crise. De uns, é o acusem-se todos e quantos se puderem, para justificarem a não competência. De outros, ou dos mesmos, é o moucar orelhas ao que custa ouvir. De aqueloutros, o gozo supremo de, das ruínas, querer aclamar um deus salvador e mítico.
Está a perder-se, a pouco e pouco, o sentido da solidariedade e coesão social e não se sabe muito bem como isto vai acabar.
29 agosto 2011
||| FUGIR DOS IMPOSTOS E DA SERINGA DO RABO...
O presidente Cavaco Silva foi parlapear para Festas do Povo de Campo Maior e por lá debitou o que bem entendeu sobre a crise e sobre a probabilidade (quanto a mim pouco crível, num país como o nosso...) de a rapaziada da massa pagar mais impostos. É o pagas!
É por demais evidente, e basta lembrar o rosto de trabalhador do camarada Amorim, que nenhum deles pensa pagar o que quer que seja. Pagará, muito provavelmente, as habituais ninharias com que se enganam tolos e continuarão a abichar as massas que os fazem milionários. Todos sabemos, de resto, que o “lombo” das suas fortunas está fartamente protegido do fisco.
Cavaco Silva falou disto em Campo Maior e debitou o palavreado do costume, mas, moita carrasco, silenciou-se quando lhe perguntaram o que achava sobre o escândalo da venda de informações e escutas ilegais dentro das secretas portuguesas. Fez aquela carinha de mau, torceu o nariz e baldou-se, com o rabo fugido à seringa.
Não é só em Campo Maior que as presidenciais figuras assim agem!!! Penso eu de que... Realmente, por muitos lados também se foge muito à seringa e não se discute, seriamente, o que interessa ao comum. As presidenciais figuras e respectivas candidatos debitam umas postas de pescada, arrotam e segue a banda.
28 agosto 2011
||| RESPONSABILIDADE, SERIEDADE E COMPETÊNCIA QUE BONDEM...
Tinha jurado a mim mesmo que, em visita á família, não falaria das coisas comuns de Óis. Mas a verdade é que o bichinho não deixa de se manifestar e a curiosidade, assaz mórbida, leva à inevitável interrogação de como vão as coisas. E, pelo que me dizem, não irão assim tão bem.
O analfabetismo e a iliteracia, ou a ignorância institucionais (chamemos-lhe assim), não se reduzem por decreto, ou porque qualquer cidadão, mesmo que armado de poderes legais, se põe a dislatar sobre tudo o que mexe á sua volta!
Esse combate só é ganho se o desígnio da liberdade individual for equilíbrado entre o conhecimento e a acção do indivíduo, e a sua capacidade de comunicação, emissão e recepção.
Dando de barato alguns disparates de que ouço falar, sejam eles mais ou menos verdadeiros, ou levianos..., não sei bem - e descontando-lhe até os alguns exageros que sempre acontecem nestas coisas do malmequer ribeirense... -, diria mesmo assim que se nota um proverbial crescimento da incapacidade de mudar alguma coisa que se veja, para melhor. Isto é, muda-se mas para... pior.
Isto leva-me a suspeitar que a crise que se vive no mundo e em Portugal tem reflexos em Óis, é verdade, mas que estes serão dramáticos dentro de mais ou menos um ano, por aí! Vão ver!
A situação, dando de certa a informação que chega, carece de um julgamento e de um arbítrio sóbrios e fundamentados, libertos das feridas recalcadas e dos preconceitos sociais e pessoais que sempre se generalizam nestes casos. Isso é verdade. E Óis é terra farta de arbitrariedades e intrigas. Coisas que bondam! Mas será bom que a comunidade se vá prevenindo e se liberte emocionalmente para não deixar de acreditar no futuro que todos somos chamados a construir com responsabilidade, seriedade e competência.
A situação, dando de certa a informação que chega, carece de um julgamento e de um arbítrio sóbrios e fundamentados, libertos das feridas recalcadas e dos preconceitos sociais e pessoais que sempre se generalizam nestes casos. Isso é verdade. E Óis é terra farta de arbitrariedades e intrigas. Coisas que bondam! Mas será bom que a comunidade se vá prevenindo e se liberte emocionalmente para não deixar de acreditar no futuro que todos somos chamados a construir com responsabilidade, seriedade e competência.
27 agosto 2011
||| VÃO PARA A MÃE QUE OS PARIU...
A receita «os ricos que ajudem a pagar a crise» não pegou de estaca. O partido do governo, tão ágil a malhar nos bolsos dos contribuntes pobres, veio ontem alegar que não quer entrar em competições para decidir como tributar as grandes fortunas e, por isto mesmo, vai pensar, reflectir, estudar a coisa para depois decidir.
Espanta-me, ou talvez não, que justamente quando foi para onerar o bolso da rapaziada, em geral, não tivesse essa preocupação e mãop fosse tão prudente. Até parece que já tinha tudo estudado, reflectido e pensado tudo. Era para malhar nos pequenos, malha-se. No IVA e no subsídio de Natal. E em tudo o que estiver à mão: no pão, na gasolina, no gás, por aí fora. E toca de emagrecer os subsídios sociais, nas reformas, nos medicamentos, na saúde (em geral), às associações de solidariedade e a tudo o que cheirar a pobre.
Quanto às grandes fortunas, o melhor é pensar, reflectir e estudar, nada de tomar medidas apressadas. Dizia-se no meu tempo de escola, por outras palavras (mais vernáculas), mas quando se queria tratar alguém de menos bem: vão para a mãe que os pariu.
No fundo, são todos iguais, essa rapaziada que da política faz profissão. São bons cozinheiros e arranjam bem os seus tachos.
O cartoon é de Henrique Moreira
26 agosto 2011
||| CENSURA NO BLOGUE... É PEDAGÓGICA E PROFESSORAL
Concordemos que, para além do gosto literário mais ou menos discutível, eram de manifesta afronta à direcção, que tanto tem feito e tanto irá fazer pela canoagem arcoriana. Como era possível um ex-director e uns meninos sem respeito pela direcção irem para o blogue oficial da canoagem destratar quem tão sacrificadamente se disponibiliza para, sem ganhar um tostão, trabalhar em favor dos interesses colectivos, roubando-se à família e ao lazer, às praias e às montanhas, para algo fazer em prol das gentes, dando a cara pelos brutais problemas que se vivem e pelos que se aproximam.
Ele há gente que nem merece vestir a camisola do clube!!!
Ele há gente que se soubesse o que custa governar, obedecia toda a vida.
Ele há gente que se soubesse o que custa fazer um campeão, ajoelhar-se-ia a quem dirige nestes tempos difíceis que se vivem.
Mas não sabem e ousam destratar esta gente, nas suas próprias barbas.
Esqueceram-se que quem dirige, também tem poderes.
O Contra aplaude este acto, que não é de censura, é de educação, de pedagogia, de ensino. É professoral!
25 agosto 2011
||| IMPOSTOS, ANALGÉSICOS E FALTA DE GENTE RICA...
A TV de ontem deu a notícia de que empresários franceses se auto-propuseram a pagar um imposto especial sobre os ricos, como forma de ajudar a aliviar o défice financeiro do Estado. Olhem se a moda pega em Portugal!!!! E em Óis!!!
Em Óis não daria para grande coisa, pois não há gente rica que se veja, embora alguns gostem de se mostrar com bons carros e boas casas, férias no estrangeiro e outros etc´s. Nem há empresários que se vejam, tanto quanto eu sei, pelo que tal imposto não passaria de um mero analgésico para o que quer que fosse.
A coisa dá, todavia, para questionar a que se poderia destinar, particularmente em Óis, um tal contributo dos ricos.
- Daria para a Junta construir os sanitários da pateira, já que a Câmara não dá a guita?
- Daria para se arranjar o polidesportivo da Arcor, antes que o mandem implodir?
- Para concluir a rede de saneamento, para que todos os ribeirenses sejam iguais e não uns de primeira e outros de segunda?
- Para tapar os buracos das ruas, antes que neles caia alguém?
- Para subsidiar a secção de canoagem, que tanto precisa de barcos, de pagaias e de participar em provas?
- Para subsidiar mais acampamentos na Palhaça, antes que a malta esmoreça e dê à sola?
- Para a Tuna comprar mais instrumentos, para animar a malta?
O imposto aos ricos numa terra como Óis, repito, teria apenas o efeito de analgésico e, por outro lado, as revoltas sociais não justificam ser comparticipadas. Razão porque nem vale a pena pensar em tributar os mais ricos. Não é preciso.
23 agosto 2011
||| OS RENDIMENTOS DE QUEM NÃO TRABALHA...
A crise faz destas injustiças: portugueses que trabalham (e no duro...) têm rendimentos inferiores aos de muitas famílias que recebem o rendimento mínimo. Ou o rendimento social de inserção, ou esses rendimentos todos que premeiam a malandrice.
Refiro-me a muita gente que insiste em viver nas aldeias - como a de Óis da Ribeira... - e cuja actividade agrícola é fundamental para assegurar o que resta do equilíbrio ecológico do país, mantendo viva uma agricultura que os nossos ministros desconhecem. E dá de comer a muita gente!
Dito por outras palavras, o Estado subsidia muita gente que não quer trabalhar e esquece aqueles que desempenham trabalhos essenciais ao país, mas que há muito que não proporcionam o rendimentos que lhes proporcionem um mínimo de dignidade.
22 agosto 2011
||| O FUTURO DA TRIBO....
O prolongamento de qualquer instituição, seja qual ela for - de natureza política, recreativa e cultural, de solidariedade ou desportiva -, depende muito principalmente de uma cultura de serviço e altruísmo. Dito de outra maneira, precisa de amor.
Não de desamor e de materialidade excessiva.
Observando o mundo social que nos rodeia, afirmo-me pessoa descrente profunda da viabilidade de um qualquer projecto que se sustente em contas de mercearia, no deve-e-haver que descura o afecto e a sensibilidade e despreza interesses individuais ou corporativos, antes assenta numa cultura de conflito, de agressão a valores instituídos, aos símbolos e tradições da colectividade.
A tribo social deve ter liderança generosa, conhecedora, competente, democrática, humilde e altruísta para que possa vencer os desafios, garantir a sobrevivência e valorizar a mística desse amor. Amor que é o cimento último de qualquer tribo. Reduzir a tribo social à mera figura de consumidores e a mera leitura estatística, é transformá-la em futuro de sorte duvidosa.
Tenho dito!
Não de desamor e de materialidade excessiva.
Observando o mundo social que nos rodeia, afirmo-me pessoa descrente profunda da viabilidade de um qualquer projecto que se sustente em contas de mercearia, no deve-e-haver que descura o afecto e a sensibilidade e despreza interesses individuais ou corporativos, antes assenta numa cultura de conflito, de agressão a valores instituídos, aos símbolos e tradições da colectividade.
A tribo social deve ter liderança generosa, conhecedora, competente, democrática, humilde e altruísta para que possa vencer os desafios, garantir a sobrevivência e valorizar a mística desse amor. Amor que é o cimento último de qualquer tribo. Reduzir a tribo social à mera figura de consumidores e a mera leitura estatística, é transformá-la em futuro de sorte duvidosa.
Tenho dito!
21 agosto 2011
||| ARCOR É UM TEMPLO DA MODERNA DEMOCRACIA INTERNA...
O BLOGUE DA SECÇÃO DE CANOAGEM DA ARCOR PUBLICA
UNS VERSOS A CRITICAR A DIRECÇÃO
Nem Sócrates, o verdadeiro, o grego, potenciaria o universo arcoriano a tal índíce de multi-democracia interna. Uma democracia na qual, de verdade e de facto, cada um pode mesmo dizer o que bem lhe apetece e fazer o que lhe convém. É a autêntica democracia popular!
Leio no blogue da Secção da Canoagem uma poesia chamada «Tiago Tavares: Um campeão».
O blogue
faz o elogio do atleta - aliás, merecido....
"NASCEU EM OIS DA RIBEIRA
TIAGO TAVARES CAMPEÃO.
NESTAS ÁGUAS DA PATEIRA
FEZ-SE ATLETA DA SELECÇÃO!"
"A PAGAIAR DÁ EMOÇÃO,
ELE É A NOSSA BANDEIRA
FAZ BATER FORTE O CORAÇÃO,
ORGULHA OIS DA RIBEIRA"
"É UM ATLETA CAMPEÃO,
DE TODOS É O MAIOR
UM ATLETA DE ELEIÇÃO,
DA CANOAGEM DA ARCOR"
"ÁGUEDA OIS DA RIBEIRA
TÊM MUITO QUE AGRADECER,
A ESTE ATLETA DE PRIMEIRA,
QUE A SUA META É VENCER! "
" AS MEDALHAS SÃO PRA GANHAR
EM PORTUGAL OU ESTRANGEIRO,
PARA NO SEU PEITO BRILHAR
O SÍMBOLO DE SER PRIMEIRO "
A terminar, estas quadras,
para bom ribeirês entender:
para bom ribeirês entender:
"BOM SERIA RECONHECER
SALVO RARAS EXCEPÇÕES,
QUE A CANOAGEM PRA VENCER
TÊM QUE LHE DAR CONDIÇÕES"
"PALMADINHAS DE OCASIÃO
COM GRAVATA PEITO INCHADO,
QUANDO HÁ UM CAMPEÃO
MAIS VALERÁ ESTAR CALADO!"
- É a própria secção de canoagem a homenagear um atleta (muito bem) e a perorar sobre a direcção, a mandá-la estar calada..., com a maior das naturalidades e como se nada se passasse. Muito mal.
- É o próprio blogue oficial da canoagem a destratar a direcção. Pode isto ser a prática efectiva da tal política de proximidade anunciada pelos órgãos sociais. Poder, pode... E será! Pode ser também um exemplo de nova democracia interna! Pois pode. E da tal democracia popular. Que seja! Mas fica muito mal à instituição andar a auto-mutilar-se assim.
- O poema, é uma homenagem a Tiago Tavares, e, segundo o blogue, «elaborada e escrita pelo Sr. Herecilio (leia-se «érecilío», que é como está escrito) e publicada no blogue a pedido do mesmo como reconhecimento á modalidade e aos Ribeirenses".....».
Pode a intenção ser boa. Não duvidamos. Mas atacar a direcção é um falta de respeito. É tudo, no fundo, uma questão de respeito.
20 agosto 2011
||| UMA TERRA DE JUSTOS E DE BONZINHOS...
Os ministros brasileiros continuam a cair como tordos, por corrupção e irregularidades. Até parece impossível. Em Portugal, felizmente, não temos nada disso: nem corruptos, nem corruptores. Aliás, não há uma coisa sem a outra. Não há, pois, nem ministros corruptos nem irregularidades. Nada. Nunca. Jamais...
Nem directores gerais, nem, assessores, nem chefes de gabinete, nem nada.
Como isto acontece num país - ou, mais próximo de nós, numa freguesia, diria... - onde estamos sempre a dizer mal de tudo e de todos e de nada, nem conseguimos por isso ter orgulho nas nossas virtudes ou, sequer, sermos justos. É verdade que os jornais, de vez em quando, levantam uma ou outra suspeitas, mas é tudo só para chatear, pois nunca se prova nada.
Estamos num paraíso de justos e de bonzinhos.
Nem directores gerais, nem, assessores, nem chefes de gabinete, nem nada.
Como isto acontece num país - ou, mais próximo de nós, numa freguesia, diria... - onde estamos sempre a dizer mal de tudo e de todos e de nada, nem conseguimos por isso ter orgulho nas nossas virtudes ou, sequer, sermos justos. É verdade que os jornais, de vez em quando, levantam uma ou outra suspeitas, mas é tudo só para chatear, pois nunca se prova nada.
Estamos num paraíso de justos e de bonzinhos.
19 agosto 2011
||| PENSAR EM TERMOS DE FUTURO...
Dando como certa a indiferença dos autarcas locais e respectiva oposição - isto é, das senhoras mulheres e dos senhores homens públicos da terra... - quando ao processo de extinção da freguesia e à anulação do processo do pólo educativo, porque para elas e eles vale o mesmo, sobra um problema: o que fazer da escola, quando também já não existirem alunos? E da sede da Junta, quando esta já não existir?
Quanto a esta, poderá passar para a Arcor, que lá poderá instalar gabinetes para os dirigentes, directores técnicos, assistentes sociais, educadoras, secções de teatro e de canoagem, salas de ensaio e de ginástica, treinadores e seccionistas. Porque, nessa altura, crianças também já não devem ser muitas e convém manter o estatuto.
Quando a escola primária, e esta é em primeira mão, poderá ser cedida à Tuna - que lá instalará sala de ensaios e salão de concertos. Será a sua sede. Será cedida pela Câmara à Junta e esta a cederá à Tuna.
Morre a escola, mas não morrerá a música!
Como se vê, aqui no Contra pensa-se no futuro!
Quanto a esta, poderá passar para a Arcor, que lá poderá instalar gabinetes para os dirigentes, directores técnicos, assistentes sociais, educadoras, secções de teatro e de canoagem, salas de ensaio e de ginástica, treinadores e seccionistas. Porque, nessa altura, crianças também já não devem ser muitas e convém manter o estatuto.
Quando a escola primária, e esta é em primeira mão, poderá ser cedida à Tuna - que lá instalará sala de ensaios e salão de concertos. Será a sua sede. Será cedida pela Câmara à Junta e esta a cederá à Tuna.
Morre a escola, mas não morrerá a música!
Como se vê, aqui no Contra pensa-se no futuro!
18 agosto 2011
||| DIÁLOGO PARA QUE TE QUERO?...
O diálogo, diz-se, é a chave de todos os problemas. Que, por isso mesmo, o que é preciso é... dialogar! Que a chave está no diálogo, grita-se por aí! O diálogo é essencial, fazem-nos um ultimato!
Se têm dúvidas, vejam no que está a dar a falta de diálojo lá para os lados de Israel e da Palestina, no Afegasnistão e no Irão. Ou na terra de Kadhafy, o velho amigo do nosso preclaro Sócrates.
A palavra é linda, mas hoje em dia e cá para nós que ninguém nos ouve, tornou-se vazia de conteúdo. Estão a ver as torneiras da imagem? Pois é como quem diz que por essas torneiras já nada corre.
O diálogo, primordial para a solução de problemas, já não existe. Nem a coisa vai lá não vai com palavrinhas mansas. Parece que só vai á porrada. E, depois queixem-se da falta de diálogo! Em Israel, no Líbano, em África, entre as Coreias, da China com o Taiwan, do governo com a oposição, em Lisboa, em Águeda, em Óis da Ribeira. E então em Óis da Ribeira, meus amigos, quem conhece o significado da palavra? O que é o diálogo, senhoras e senhores da vida pública ribeirense?
Se têm dúvidas, vejam no que está a dar a falta de diálojo lá para os lados de Israel e da Palestina, no Afegasnistão e no Irão. Ou na terra de Kadhafy, o velho amigo do nosso preclaro Sócrates.
A palavra é linda, mas hoje em dia e cá para nós que ninguém nos ouve, tornou-se vazia de conteúdo. Estão a ver as torneiras da imagem? Pois é como quem diz que por essas torneiras já nada corre.
O diálogo, primordial para a solução de problemas, já não existe. Nem a coisa vai lá não vai com palavrinhas mansas. Parece que só vai á porrada. E, depois queixem-se da falta de diálogo! Em Israel, no Líbano, em África, entre as Coreias, da China com o Taiwan, do governo com a oposição, em Lisboa, em Águeda, em Óis da Ribeira. E então em Óis da Ribeira, meus amigos, quem conhece o significado da palavra? O que é o diálogo, senhoras e senhores da vida pública ribeirense?
17 agosto 2011
||| BOYS E GIRLS DA VIDA RIBEIRINHA...
O vocábulo “boys” no discurso político identifica aquela catrefada da assessores, chefes de gabinete, motoristas ou porteiros que, a troco de boa mesada, servem o seu senhor. Assim dito, até parece que é normal. Mas é o termo que os canais de informação que temos usam como referência, para identificar os nomeados pelo Governo. Os beneficiados do governo - seja ele qual for.
Isto parece-me sintoma evidente de uma grave doença política e social e não traz nenhum tipo de bem para a comunidade. Pelo contrário, promove a impotência cívica de tudo e de todos e permite que os tempos corram de feição para quem melhor souber engraxar o chefe, ou aldrabar o chefe, ou iludir quem acredita na bondade da incompetência e da mentira.
Isto tanto pode acontecer com boys como com girls. Porventura, até mais facilmente com estas. Seja no país, no distrito, no município, na freguesia.
16 agosto 2011
||| NOVIDADES DO GOVERNO QUE TEMOS...
Vem com atraso, mas entra-nos nos bolsos, por isso, aqui damos a notícia. Olhem para a capa do jornal!
E, depois de lido, imaginem como vamos sentir os bolsos vazios, com electricidade e gás mais caros, alimentação e transporte mais caros, ordenados mais baratos e subsídio de Natal pela metade.
Tudo afinal normal, no país que somos e com os políticvos que temos!
No meio de tudo isto, coitaditos..., 7 ministros vão perder dinheiro por terem ido para o Governo. Que sacrifício!!! Ainda vão ser levados ao altar.
E, depois de lido, imaginem como vamos sentir os bolsos vazios, com electricidade e gás mais caros, alimentação e transporte mais caros, ordenados mais baratos e subsídio de Natal pela metade.
Tudo afinal normal, no país que somos e com os políticvos que temos!
No meio de tudo isto, coitaditos..., 7 ministros vão perder dinheiro por terem ido para o Governo. Que sacrifício!!! Ainda vão ser levados ao altar.
15 agosto 2011
||| A FALTA DE MASSA CRÍTICA...
O meu gosto pela actividade de bloggar deve-se a muitos e bons bloggers que seguimos atentamente. Principal inspiração são (eram) os blogs locais, que, porém, andam muito murchos. Além do oficioso d´OIA POR TRÊS, criei o hábito de ler o ARCOR d´OIS, que se travestiu de ÓIS DA RIBEIRA. Mas o nosso jornalista também me parece pouco inspirado e, tanto quanto se sabe, está comprometido com os poderes locais: o político e o associativo. Portanto, nada de novo. Nada de mexer nas barbas dos amigos.
O engº. Luís Neves, infelizmente, fechou o seu site.O site da ARCOR não informa, silencia.
O blog da canoagem, não informa, repete-se.
O do teatro, deve andar em ensaios, pois não traz notícias à boca do palco.
O site da Tuna, não diz nada.
O Contra, assim, vê-se na compungência de não ter onde se inspirar, mais de 5 anos depois alguns ribeirenses terem emprestado à terra uma aura de pessoas cultas, informadas e inteligentes. Estas características, que dificilmente se poderiam reunir numa só pessoa, estão, pois, carentes de (ter) massa crítica. E massa crítica, lamentavelmente, é o que vai faltando entre nós. Temos dito, por hoje.
14 agosto 2011
||| O GOVERNO E OS ESTRUNFES...
Assisto ao telejornal e não há uma boa notícia. Começa com o protesto dos militares, segue com o fecho do comboio da Costa da Caparica, fala-nos da besta da Noruega e de mortes na América e no Afeganistão, da fome na Somália e no Corno de África. Equivale isto por dizer, dito de outra maneira, que as “boas notícias” . as dos “cortes nas despesas do Estado”, continuam adiadas pelo ministro das Finanças, porventura ficando para a rentrée de Passos Coelho, que é dentro de meia hora, no Pontal do Algarve.
Notícia que eu diria interessante é a do estranho rebatismo dos Estrumpfes para o público português. Na verdade, os celebrizados gnomos azuis do ilustrador belga Peyo, dado como um facto consumado. Fiquei a sofrer com tal.
A minha modesta mas ansiosa opinião, quiçá suspeita, conclui que se trata de uma miserável exigência imperialista dos produtores do filme que ontem estreou para a garotada. O problema é que não se trata apenas de mudar radicalmente o nome de uns personagens, é toda uma linguagem com verbos, substantivo e tudo o mais, que é literalmente deitada ao lixo.
Muda tudo e lá se vão as minhas lembranças infantis para o caixote do lixo.
Só não muda o governo, talvez porque ainda seja cedo de mais. Mas lá chegaremos, sem saudades de Sócrates.
Notícia que eu diria interessante é a do estranho rebatismo dos Estrumpfes para o público português. Na verdade, os celebrizados gnomos azuis do ilustrador belga Peyo, dado como um facto consumado. Fiquei a sofrer com tal.
A minha modesta mas ansiosa opinião, quiçá suspeita, conclui que se trata de uma miserável exigência imperialista dos produtores do filme que ontem estreou para a garotada. O problema é que não se trata apenas de mudar radicalmente o nome de uns personagens, é toda uma linguagem com verbos, substantivo e tudo o mais, que é literalmente deitada ao lixo.
Muda tudo e lá se vão as minhas lembranças infantis para o caixote do lixo.
Só não muda o governo, talvez porque ainda seja cedo de mais. Mas lá chegaremos, sem saudades de Sócrates.
13 agosto 2011
||| SE SOUBESSES O QUE CUSTA MANDAR...
Está-me no sangue e, por regra, desconfio e não gosto de qualquer governo, qualquer poder, qualquer autoridade. Nunca gostei de polícias e vou aos arames quando me pretendem multar. Isto, talvez porque nunca fui governo, nunca fui poder, ou sequer uma pequena autoridade. Nem chefe de turma, ou de secção, e nadinha fui nos escuteiros ou na catequese.
Rezingo sempre a qualquer poder!
No entanto, reconheço que existem algumas excepções: a um bom governo, a um bom poder, a uma boa autoridade.
Ninguém é poder, porque nasceu para isso. Ou apenas porque quer ser.
Ninguém pode ser poder, um bom poder, se não conhecer no que pode e no que manda!
Se fosse fácil ser poder, não nos queixávamos todos e tanto de quem governa. De quem governa o país, a câmara, a junta, a associação, a escola, a família.
Hoje, no cemitério, falaram-me de governos autoritários mas desleixados e arrogantes, incompetentes e comprometedores. Não lobriguei saber do que se passa, nem a conversa era comigo. Mas todos sofremos, como causa, pela consequência de um mau governo. Seja ele onde for. E com que caras seja formado. Lembrei-me de Salazar: «Se soubesses o que custa mandar, obedecias toda a vida!».
12 agosto 2011
||| ÓIS DA RIBEIRA
Ser ribeirense - isto é, ser defensor e promotor das causas de Óis da Ribeira - não é exclusivo de ninguém. Seja político, seja apolítico, religioso ou ateu, dirigente associativo ou meramente cidadão. Cidadão com direitos e deveres. Do ponto de vista dos cidadãos, aliás, é importante que se mobilizem e encontrem um ambiente nuclear em que predomine o afecto, o respeito, a liberdade, a pedagogia e o permanente bom-senso.
Não é objectivo fácil!
Dizem-me que em Óis se multiplicam escaramuças e diferenças. Que gente responsável não encontra soluções para problemas, que estes se discutem e se vulgarizam nas ruas e nos cafés! Como se fossem lana caprina do mal-dizer local. Que os problemas, dessolucionados, se ampliam e atingem proporções desagradáveis e provavelmente irreparáveis. Nem quero acreditar.
A comunidade, seja qual e onde for, suporta-se na capacidade da sua sobrevivência societária e económica, para atingir as condições de felicidade máxima e possível. Galvaniza-se em condições que minimizem os desastres ou as tragédias que originam dúvidas e aplastam os dramas das pessoas, das famílias, das freguesias, das vilas, das cidades e dos países.
Promociona-se nos movimentos que suscitam a afirmação das pessoas e das instituições. Não na demissão de responsabilidades. A sociedade está cheia de leis mas magra de regras auto-assumidas e isenta de deveres e direitos sólidos. A sociedade somos nós, mas não nos conhecemos. E maltratamo-nos! Há gente que muitas vezes não conhece regras. É assim em todo o lado.
11 agosto 2011
||| A DESCONSTRUÇÃO DE UMA COMUNIDADE DE CIDADÃOS
A questão de, futuramente, ser ou não ser freguesia não incomoda Óis da Ribeira. Falando com mais precisão: não preocupa os seus dirigentes políticos. Não admira: quem dá o seu melhor, a mais não é obrigado.
A sobrevivência de qualquer comunidade - seja ela a mais circunscrita, como a família; ou a mais alargada, como uma nação -, depende, de entre outros factores, de uma cultura de serviço e de altruísmo, de competência, de formação e de cidadania.
E também de amor.
É sobre esta perspectiva que eu descreio profundamente na viabilidade de uma freguesia sem liderança para a defender e a promover, simplesmente porque quem devia (e por tal se assume) não sabe melhor ou, meramente, porque apenas se entretém na disputa de interesses individuais ou corporativos, assente numa cultura de conflito permanente e na desconstrução sistemática dos seus símbolos e tradições.
A vida ensinou-nos a não esperar grandes metamorfoses das gentes que se disfarçam de políticos. Tal só será possível, em Óis, creio, se inspiração e cidadania houvessem suficientemente para se atingir uma meta que resgate a causa comum que é o interesse da freguesia. Valerá a pena esperar por isso?
10 agosto 2011
||| O GOVERNO NÃO REEMBOLSA, ENTRA-NOS NOS BOLSOS...
O governo de Passos Coelho, em comunicado, veio dar conta que, e cito-o, «no âmbito da redefinição das regras de acesso às prestações de saúde e tendo em conta os compromissos internacionais do Estado português, torna-se necessário, de acordo com as orientações da tutela, reavaliar a função dos reembolsos directos aos utentes do SNS e suspender o seu pagamento».
Toma lá, povo!
De uma assentada e se quiseres andar a viver o suficiente, teres cuidados próximos de estomatologia, óculos (armações e lentes), calçado ortopédico, próteses para várias aplicações, ambulâncias, termas, etc., aduanta do teu bolso e depois espera que o Estado, eventual,emte, te reembolse. Quando tiver dinheiro em caiza.
Como se vê, a medida já hoje entrou em funcionamento e o Coelho que temos como 1º. ministro não anda a Passo(s). Ele corre, corre, corre...
E quando escolheu Paulo Macedo, o banqueiro das finanças, para ministro da Saúde, não o fez por acaso. Foi para nos entrar aos rapidamente nos bolsos.
09 agosto 2011
||| APENAS MUDARAM AS MOSCAS...
Quase todos os dias juro a mim mesmo não voltar a ver os noticiários da televisão. Mas todos os dias, acabo a vê-los. Melhor: a ouvi-los!
Chateia-me!
Chateia-me ouvir a classe política a palrear sobre tudo e a propósito de nada. Hoje, por exemplo, no telejornal, até o facto de o ministro da Saúde ir dar sangue foi notícia. E cansou de ouvir falar dos incidentes de Inglaterra.
E chateou-me ouvir a notícia da constituição de mais um grupo de estudo para uma coisa qualquer e que deveria ser feito por um ministério. Um ministério daqueles que, como todos, estão cheios de gabinetes, por sua vez cheios de imprescindíveis adjuntos e competentíssimos assessores e grandes especialistas, que depois não servem para nada, quando é preciso estudar alguma coisa. Quando assim é, formam-se grupos de trabalho externos, subcontratados e bem pagos, como manda o figurino.
O que sobra para nós peguntarmos, contribuintes a todo o custo, é para que então servem os especialistas contratados para os gabinetes? E os imprescidníveis adjuntos e os competentírrimos assessores! Não quero abusar da opinião, mas parece que é só para receberem os resultados dos trabalhos encomendados e dizerem ao senhor ministro, «aqui está um trabalho de se lhe tirar o chapéu, digo-lhe eu que sou especialista”. Até porque, normalmente, os estudos servem sempre os propósitos e interesses ministeriais - o que não passará de mera coincidência.
Visto isto aqui da província, apetece dizer que, em termos de governos e mordomias, apenas mudaram as moscas.
08 agosto 2011
||| A CRISE E AS CÂMARAS MUNICIPAIS CALOTEIRAS
Acabo de ouvir Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, a dissertar na TV sobre a crise e a perorar sobre os municípios que já estão a pagar salários com o dinheiro qeu recebem da água e não entregam ao fornecedor - outro monstro estatal, a Águas de Portugal. Isto é: estão tesos. Falidos. Sem tostão para mandar cantar um cego.
Macário é fulano de verbo fácil mas não respondeu à pergunta oportuna e pertinente de José Rodrigues dos Santos: quais são os municípios em questão? Nem JRS teve arte para voltar a perguntar. Quer dizer: é tudo faz de conta. Um faz de conta que pergunta, outro faz de conta que responde. Ficámos, assim, sem saber quais são os caloteiros.
Sendo de verbo fácil, Macário não é de previsão menor e logo avançou com que os municípios estarão em estrangulamento total muito em breve. Terão de "tomar decisões", de reduzir custos, de investir menos, de andar menos de carro, de despedir pessoal, cortar nos consumíveis, nos telefones, etc.
Então porque é não fazem isso desde sempre?
E porque é que não cortam nos chefes de gabinete, nos assessores, nas secretárias, na publicidade, na promoção política, nessas coisas que não revolvem nada do que faz falta ao povo?! E porque é que não extinguem as empresas públicas municipais e outras que tais?!
07 agosto 2011
||| A EXTINÇÃO DA FREGUESIA E O QUE PENSA A OPOSIÇÃO
Anda meio mundo, desde os blogues de Ois da Ribeira aos jornais do concelho, desde os autarcas aos cidadãos do meio, a botar opinião sobre a exinção de freguesias, qeu se irão juntar com outras e não sei mais quê.
Quando à de Óis, já ontem aqui vimos a doutoral opinião do nosso presidente da Junta: não só não defende a freguesia, como acha que algumas devem acabar. E uma delas, obviamente, será a de Óis - que é pequena e não tem quem a defenda.
Gostava de saber a opinião da oposição: também é a favor da extinção?
Ou, sobre o caso, não vai dizer nada, como tem feito até agora sobre tudo o que politicamente se faz e diz em Óis?
06 agosto 2011
||| A EXTINÇÃO DA FREGUESIA DE ÓIS DA RIBEIRA
O presidente da Junta concorda com a extinção da freguesia e explica porquê. Diz que «todos temos de compreender que há freguesias pequenas, que não tendo recursos próprios, estão muito dependentes».
Li esta pérola no final do almoço de hoje e nem acreditava, mas mordisquei-me e era verdade.
Para começar, subentende-se que como Óis é freguesia pequena, está condenada a desaparecer e a ser engolida por uma das freguesias vizinhas. Só falta saber, pelo que se subentende das palavras deste eleito do povo ribeirense, se será por Espinhel se por Travassô.
A gente, na verdade, lê e não acredita: se é o próprio presidente da Junta a demitir-se do dever de defender os interesses da freguesia, o que é que se pode fazer? Foi para isto que foi eleito e para andar a polemizar com o vice-presidente da Câmara? E para se esquecer do caso do Pólo Educativo da Pateira Nascente?
Não sei e por isso pergunto: será que já tem algum pacto com freguesia vizinha para fazer a junção?
Li esta pérola no final do almoço de hoje e nem acreditava, mas mordisquei-me e era verdade.
Para começar, subentende-se que como Óis é freguesia pequena, está condenada a desaparecer e a ser engolida por uma das freguesias vizinhas. Só falta saber, pelo que se subentende das palavras deste eleito do povo ribeirense, se será por Espinhel se por Travassô.
A gente, na verdade, lê e não acredita: se é o próprio presidente da Junta a demitir-se do dever de defender os interesses da freguesia, o que é que se pode fazer? Foi para isto que foi eleito e para andar a polemizar com o vice-presidente da Câmara? E para se esquecer do caso do Pólo Educativo da Pateira Nascente?
Não sei e por isso pergunto: será que já tem algum pacto com freguesia vizinha para fazer a junção?
Como ele mesmo considera que deve ser ouvido o povo, sugerimos-lhe que, antes de falar em nome dele (do povo), o ouça, faça um referendo local, promova um plenário, faça um teste tipo totobola. E fale depois!
05 agosto 2011
||| O POST DE HOJE É SOBRE... O HOJE
O post de hoje tem a ver com a forma como me divirto à brava com a perspectiva que alguns blogs desenvolvem, a falar das coisas da terra. E a falar deste blog, imaginando autores e deste, em particular. Um destes dias, num grupo de amigos, veio o Contra à baila e por momentos senti o rubor a subir-e à cara. Ia corando. Mas lá me desenrasquei - sobrando-me a certeza de que nem de perto nem de longe me apontam o dedo de autoria no que diz respeito a este Contra que por aqui anda a postar-se há uns anos.
Ora é este, ora é aquele, sendo divertido reparar que nunca pensamq ue poderá ser... aquela! Porque não?
Falou-se também da virtual mediocridade de uma certa camada política (no poder, ou fora dele), que por aí anda a pavonear-se, feita dona do mundo ribeirense. E à conclusão se chegou que podíamos estar muito melhor servidos. E poderíamos mesmo?
A conversa espalhou-se para o universo associativo e as perguntas foram as mesmas. E as respostas também.
Valerá isto por dizer que a coisa pública de Óis está numa encruzilhada de valores? Se calhar. Não temos homens? Ou não temos mulheres?
Este tema veio mesmo a jeito, neste postar de hoje.
Ora é este, ora é aquele, sendo divertido reparar que nunca pensamq ue poderá ser... aquela! Porque não?
Falou-se também da virtual mediocridade de uma certa camada política (no poder, ou fora dele), que por aí anda a pavonear-se, feita dona do mundo ribeirense. E à conclusão se chegou que podíamos estar muito melhor servidos. E poderíamos mesmo?
A conversa espalhou-se para o universo associativo e as perguntas foram as mesmas. E as respostas também.
Valerá isto por dizer que a coisa pública de Óis está numa encruzilhada de valores? Se calhar. Não temos homens? Ou não temos mulheres?
Este tema veio mesmo a jeito, neste postar de hoje.
04 agosto 2011
||| TEATRO DE ÓIS DA RIBEIRA...
O teatro é arte de grandes tradições em Óis. Ouve-se dizer, até, que desde há mais de 100 anos! Pelos nossos palcos passaram grandes actores populares e ensaiadores de nome da cena de Palma. O teatro é a arte soberba das palavras ditas, da mensagem e da lição! Quem vê os actores no palco, não os poderá esquecer mais. Nem o que dizem! Ou não serão actores.
Não sou a pessoa ribeirense mais adepta do teatro que localmente se faz. Acho-o excessivamente declamado e dramático, muito daquele tipo de dramas de faca e alguidar, de sangue e de lágrimas, blá-blá-blá, ou demasiadamente provinciano. Que me perdõe quem ousa subir ao palco, coisa que eu não sou capaz.
A peça anunciada para a nova época, é ousada. Gostaria que tudo corresse bem!
03 agosto 2011
||| PRESUNÇÃO E ÁGUA BENTA....
O adágio popular «presunção e água benta, cada um toma a que quer» assomou-se-me à ideia ao ouvir uns certos senhores que, não me parecendo excessivamente fora do comum, às vezes se fazem sábios.
Qualquer pessoa percebe que há uma grande diferença entre mandar bitaites sobre educação e gerir o sistema de ensino. Ou, num qualquer lado, fazer circular projectos de intenção e, aos poucos, protegendo-se em autoridade adquirida mas temporária, passar a fazer asneiras atrás de asneiras.
Há uma diferença enorme entre gerir a coisa pública ou a instituição privada.
Um sistema de ensino com milhares de escolas, dezenas de milhares de professores e centenas de milhares de alunos não se gere como se fosse a tasca da coxa e com frases soltas e feitas. Uma Câmara Municipal com centenas ou milhares de empregados não se governa com candidaturas e brochuras eleitorais, à espera da massa que vem (ou não) do Governo Central. Uma Junta de Freguesia não se administra com protocolos que se assinam, ou não se assinam. Nem com bitaites, por muitos «poc´s» que tenha. Uma instituição não se potencia de chicote na mão, nem sobranceiramente erguendo espadas sobre tudo o que bule. Uma empresa não cria riqueza e lucro, se desprestigiar o seu próprio capital humano. Uma Igreja será menos social, se ignorar a sua própria doutrina!
Por estas e outras, as coisas vão ficando mais pobres!
02 agosto 2011
||| PRIVADO E PÚBLICO, O DIABO JÁ ESCOLHEU..
O aumento «colossal» do preço dos transportes para a rapaziada de Lisboa e arredores não me incomoda nada. Acho mesmo que devem pagar. Porque raio é que devo eu - e todos os provincianos deste país falido... - subsidiar os transportes dos senhores da capital, do Porto e todas as cidades que têm transportes públicos? Também não consigo perceber - mas, vá lá, talvez o defeito seja meu... - a revolta do mundo sindical contra a privatização e o fantasma dos privados. Leio no Público o que se diz sobre o aumento da FERTAGUS, em Lisboa para o sul, onde explora o comboio da ponte. Compara-se esse aumento com o aumento das empresas públicas e percebe-se que talvez o privado não seja tão glutão como o Estado. E é verdade que a FERTAGUS dá lucro todos os anos e envia para o Estado milhões de euros em impostos. Se pusermos lá uma empresa pública, decerto vai dar prejuízo. Olhem a CP, a Transtejo, a Carris, os Metros de Lisboa e do Porto, a desgraçada da MOVEAVEIRO e por aí fora.
Aqui entre nós, olhem também para a ADRA, que distribui água a custos exorbitantes, que triplicam e quadriplicam os SMAS e nos serve bem pior. E o que é a AdRA,o que é? É uma empresa pública.
Por falar em distribuidoras, vem-me à cabeça a distribuição alimentar, que é privada. Privadíssima. Pois sabem quem são o segundo e o terceiro homens mais ricos do país? Olhem a ironia: são os donos das duas maiores distribuidoras nacionais. E a distribuição alimentar é 100% privada. Pensam bem nestas coisas. O diabo já escolheu.
01 agosto 2011
||| ASSIM RELVAS COMBATE O DESEMPREGO...
Mudaram as moscas», ouve-se muitas vezes dizer. E fica tudo na mesma! E quem diz isto, tem razão, sim senhor
Há outras razões. Por exemplo, quanto às recentes nomeações partidárias para a Caixa Geral de Depósitos, Passos Coelho explicou que «ser militante do partido não impede que se seja nomeado seja para que empresa for». E tem razão.
Não ser militante do partido é que é chato: nunca se é nomeado. Por exemplo, Passos Coelho nomeou 14 motoristas entre os 38 nomeados agora eleitos para o seu gabinete. É logo de estranhar: porque raio tem o 1º. ministro 14 motoristas?! São precisos tantos? E disse ele que eram 23!! Ficaram os que são do partido?
Bom, mas a ver bem a coisa, grande o campeão das nomeações é o Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas: nada mais nada menos que 52. Tal número equivale a sensivelmente o número de eleitores que votaram mas presidenciais deste ano, em Macieira de Alcoba (62).
Dito de outra maneira, por pouco que Miguel Relvas não empregava toda a boa gente de Macieira e punha o desemprego a 0%. E ainda dizem que estamos em crise. Portugal precisa é de muitos Relvas...
Há outras razões. Por exemplo, quanto às recentes nomeações partidárias para a Caixa Geral de Depósitos, Passos Coelho explicou que «ser militante do partido não impede que se seja nomeado seja para que empresa for». E tem razão.
Não ser militante do partido é que é chato: nunca se é nomeado. Por exemplo, Passos Coelho nomeou 14 motoristas entre os 38 nomeados agora eleitos para o seu gabinete. É logo de estranhar: porque raio tem o 1º. ministro 14 motoristas?! São precisos tantos? E disse ele que eram 23!! Ficaram os que são do partido?
Bom, mas a ver bem a coisa, grande o campeão das nomeações é o Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas: nada mais nada menos que 52. Tal número equivale a sensivelmente o número de eleitores que votaram mas presidenciais deste ano, em Macieira de Alcoba (62).
Dito de outra maneira, por pouco que Miguel Relvas não empregava toda a boa gente de Macieira e punha o desemprego a 0%. E ainda dizem que estamos em crise. Portugal precisa é de muitos Relvas...
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