11 agosto 2011

||| A DESCONSTRUÇÃO DE UMA COMUNIDADE DE CIDADÃOS


A questão de, futuramente, ser ou não ser freguesia não incomoda Óis da Ribeira. Falando com mais precisão: não preocupa os seus dirigentes políticos. Não admira: quem dá o seu melhor, a mais não é obrigado.
A sobrevivência de qualquer comunidade - seja ela a  mais circunscrita, como a família; ou a mais alargada, como uma nação -, depende, de entre outros factores, de uma cultura de serviço e  de altruísmo, de competência, de formação e de cidadania.
E também de amor.
É sobre esta perspectiva que eu descreio profundamente na viabilidade de uma freguesia sem liderança para a defender e a promover, simplesmente porque quem devia (e por tal se assume) não sabe melhor ou, meramente, porque apenas se entretém na disputa de interesses individuais ou corporativos, assente numa cultura de conflito permanente e na desconstrução sistemática dos seus símbolos e tradições.
A vida ensinou-nos a não esperar grandes metamorfoses das gentes que se disfarçam de políticos. Tal só será possível, em Óis, creio, se inspiração e cidadania houvessem suficientemente para se atingir uma meta que resgate a causa comum que é o interesse da freguesia. Valerá a pena esperar por isso?

1 comentário:

Anónimo disse...

Cidadania ...
Amor ...
Inspiração ...
Será que está mesmo a falar de Óis ? Não vejo grande interesse pela freguesia , só se o interesse passar a euros...