13 agosto 2011

||| SE SOUBESSES O QUE CUSTA MANDAR...


Está-me no sangue e, por regra, desconfio e não gosto de qualquer governo, qualquer poder, qualquer autoridade. Nunca gostei de polícias e vou aos arames quando me pretendem multar. Isto, talvez  porque nunca fui governo, nunca fui poder, ou sequer uma pequena autoridade. Nem chefe de turma, ou de secção, e nadinha fui nos escuteiros ou na catequese.
Rezingo sempre a qualquer poder!
No entanto, reconheço que existem algumas excepções: a um bom governo, a um bom poder, a uma boa autoridade.
Ninguém é poder, porque nasceu para isso. Ou apenas porque quer ser.
Ninguém pode ser poder, um bom poder, se não conhecer no que pode e no que manda!
Se fosse fácil ser poder, não nos queixávamos todos e tanto de quem governa. De quem governa o país, a câmara, a junta, a associação, a escola, a família.
Hoje, no cemitério, falaram-me de governos autoritários mas desleixados e arrogantes, incompetentes e comprometedores. Não lobriguei saber do que se passa, nem a conversa era comigo. Mas todos sofremos, como causa, pela consequência de um mau governo. Seja ele onde for. E com que caras seja formado. Lembrei-me de Salazar: «Se soubesses o que custa mandar, obedecias toda a vida!».

1 comentário:

Anónimo disse...

Kem governa, ker dizer, governa-se...