O prolongamento de qualquer instituição, seja qual ela for - de natureza política, recreativa e cultural, de solidariedade ou desportiva -, depende muito principalmente de uma cultura de serviço e altruísmo. Dito de outra maneira, precisa de amor.
Não de desamor e de materialidade excessiva.
Observando o mundo social que nos rodeia, afirmo-me pessoa descrente profunda da viabilidade de um qualquer projecto que se sustente em contas de mercearia, no deve-e-haver que descura o afecto e a sensibilidade e despreza interesses individuais ou corporativos, antes assenta numa cultura de conflito, de agressão a valores instituídos, aos símbolos e tradições da colectividade.
A tribo social deve ter liderança generosa, conhecedora, competente, democrática, humilde e altruísta para que possa vencer os desafios, garantir a sobrevivência e valorizar a mística desse amor. Amor que é o cimento último de qualquer tribo. Reduzir a tribo social à mera figura de consumidores e a mera leitura estatística, é transformá-la em futuro de sorte duvidosa.
Tenho dito!
4 comentários:
Por vezes nem tudo o que parece é.Á que dar tempo ao tempo, vamos esperar para ver a colheita no final.
Temos que ser confiantes...
A tribo não tem é líder e esse é que é o problema. Contrariamente ao que diz o anónimo já não há tempo para dar e nem confiança a dar, pois já todos conhecemos o que se passa...
Ai Ircílio, kem tu andaste a convidar para dirigir a associação e ainda por cima foste corrido...
É esta a mentalidade que não deixa que Óis avance. Para a maldicência temos uma tribo inteira, para colaborar com quem se disponibiliza para algo fazer em prol das gentes, temos pouco mais que meia dúzia de pessoas. Os tempos que se avizinham fazem-nos crer que sociedades em que as pessoas não se organizem, não sejam solidárias e voluntárias para a causa dos outros definharão inexoravelmente. Ainda tenho fé no futuro de Óis.
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