08 agosto 2011

||| A CRISE E AS CÂMARAS MUNICIPAIS CALOTEIRAS


Acabo de ouvir Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, a dissertar na TV sobre a crise e a perorar sobre os municípios que já estão a pagar salários com o dinheiro qeu recebem da água e não entregam ao fornecedor - outro monstro estatal, a Águas de Portugal. Isto é: estão tesos. Falidos. Sem tostão para mandar cantar um cego. 
Macário é fulano de verbo fácil mas não respondeu à pergunta oportuna e pertinente de José Rodrigues dos Santos: quais são os municípios em questão? Nem  JRS teve arte para voltar a perguntar. Quer dizer: é tudo faz de conta. Um faz de conta que pergunta, outro faz de conta que responde. Ficámos, assim, sem saber quais são os caloteiros.
Sendo de verbo fácil, Macário não é de previsão menor e logo avançou com que os municípios estarão em estrangulamento total muito em breve.  Terão de "tomar decisões", de reduzir custos, de investir menos, de andar menos de carro, de despedir pessoal, cortar nos consumíveis, nos telefones, etc.
Então porque é não fazem isso desde sempre?
E porque é que não cortam nos chefes de gabinete, nos assessores, nas secretárias, na publicidade, na promoção política, nessas coisas que não revolvem nada do que faz falta ao povo?! E porque é que não extinguem as empresas públicas  municipais e outras que tais?!

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