O Contra sabe que abortou, pelo menos aparentemente, a presidencial e secretarial iniciativa para criar uma lista de vontades que previna o próximo vazio governamental. As altivas e altas figuras parecem pouco entender de tal cultura e terão tratado da diligência com pouco cuidado e ainda menos preparação.
A cova funda parece que, por ironia, afundou mais a diligência e não terão sido apoucadas as palavras e nem sequer os palavrões.
O Contra sabe que o sempre buliçoso secretário geral aprofundou e lavourou contactos e mais contactos - ele e mais alguns outros, mais recatados e quiçá menos vistosos - mas todos eles sem efeitos que se vejam. Resolveram coisa nenhuma.
As queixas, a ser verdade o que disseram ao Contra, tem a ver com a renitência dos putativos candidatos, que não estão a ir na léria - a mesma com que, em tempos ainda não muito distantes, levaram ao altar eleitoral os próximos-futuros ex-governantes.
O Contra desconfia, realmente, que este noivado pré-eleitoral pode ir a lado nenhum. Aliás, e continuamos a falar pela voz de outros, o habitual conselheiro parece não muito virado para tanto, pouco interessado em aceder a presidenciais e secretariais aliciamentos.
Tanta voracidade para outros eleger para cargos governamentais que não querem assumir, leva a desconfiar, pensa o Contra de que... Poder-se-ia, ao menos, disfarçar a impetuosidade e o ódio cultivado para com ex-amigos elegidos.
Vai assim o mundo pré-eleitoral, já viúvo antes de casar, de noiva que não aceitou tal noivado, em noite de febre republicana. Enquanto isso e a nação continua a ser posta no prego, vamos continuar a ver altivas e altas figuras a calcorrear ruas e campos, na procura de quem lhe compre o sonho de ser presidente, director ou coisa parecida. De governar, digamos!!!