O Contra deu conta que o camarada Louçã deu de frosques, e logo nesta altura em que Portugal tanto precisava do seu talento, mas, falando pelos cotovelos com que costuma atropelar toda a gente, disse à Lusa que tivera ele aconselhado o seu primo Victor Gaspar a não aceitar o convite para Ministro das Finanças.
E disse Louçã que ao rico primo Gaspar disse também que o esperava uma alhada monumental na governação que iria assumir.
A pertinente e paternalista recomendação deixou o Contra intrigado com algumas semelhanças, sabendo-se (como sabe toda a gente) que outros governadores de antemão foram alertados para o enorme desafio que pretendiam assumir e assumiram. A linhagem será diferente: onde num lado se fala de primos, noutros se fala de padrinhos! Mas em todos eles realçando as opções estratégicas tomadas pelo parentes ou afilhados. Saber, sabe-se que o primo viu o primo ir embora e anda agora pelas pontas dos cabelos e ninguém o pode ver, ou quer ouvir falar, fazendo-nos penegar as cruzes dos impostos. Mas não se sabe de mais, nem das alhadas em que se meteram afilhados, nem como delas vão sair, com os padrinhos a assobiar para o ar. Isto já mais parece uma novela mexicana, ou um laboratório de ensaios para novas governações.
4 comentários:
E cá vem novamente o contra, qual cavaleiro andante, a tentar indicar o norte mas apontando para o sul. Baralhar e dar de novo, agora em forma de arte jornalística, a coberto de uma máscara, e com o cotelo da censura na mão. Qual ditadura, do tempo de antanho, que nem aos calcanhares lhe chegava.
Tanta cerimonia pra xamar piegas ao homem...
isso de padrinhos e afilhados até já xateia...
O padrinho está fechado no laboratório a tentar encontrar a fórmula secreta para resuscitar o ser que criou e que alguns matam aos poucos. Não vai ser fácil, já que se encontra em agonia!!!
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