29 outubro 2012

||| UMA GOVERNAÇÃO DA SAIR DA CARTOLA...





O Contra, nos últimos dias, foi bombardeado por mão-cheia de comentários, todos simpáticos (e dois nem por isso) sobre o estado da governação, no geral questionando as causas (e os efeitos) da cuja dita.
A generalidade quis questioná-la e apontou exemplos da incoerência e incompetência que tem tipificado a gente tal que governa e pensa ser governo porque manda mas, no fundo, não fazendo mais que agir de forma violenta contra o país e dirigindo já a maturar a venda do ouro recebido de herança.

O Contra achou assaz pertinente um comentário que aponta para uma alegada violenta catequização de costumes, orquestrada para fazer chegar ao cidadão comum a imagem de um país imaginário e governado por pressuposta gente de bem, que, porém, apenas dirige porque em seu redor anda uma plateia amorfa e sempre concordante, para não ter que se maçar, reagindo subservientemente e na suposição que é melhor assim, desde quer haja governo e mesmo que este passe a vida a lixar quem devia servir.
A questão foi posta de outra maneira, por outro comentador, interrogando-se sobre a conveniência de cair o governo e se arranjarem outros governadores.
Se calhar, porém, isso não é conveniente nem interessará a ninguém, se por acaso há alguém que queira pagar as vacas ao dono, assumindo erros que são de quem se pavoneia e vai ali e não vem já, indo espalhando meias verdades e fantasias, com a ousadia de pôr dedos em riste na direcção de quem manifeste o mínimo desacordo com tal governação. Falta é a cartola de onde saia o coelho que melhor governe por lá, por cá e por acoli.

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