O ministro das Finanças acaba de nos anunciar a receita fiscal para 2013, com um descaramento inqualificável e uma cobardia que esconde na sua incompetência. É o tal assalto fiscal, ataque fiscal, bomba fiscal, de uma previsão orçamental que vai falir empresas e famílias e lançar-nos para um abismo cheio de interrogações e dúvidas, dívidas e fome, miséria e tragédia.
Os sucessivos erros de tal ministro não nos inspiram confiança nenhuma, por muito devagar que ele explique o que não é explicável. Basta ver quantas vezes se enganou ele nas suas previsões orçamentais, tão grosseiras e tão vulgares que qualquer merceeiro teria feito muito melhor.
O ministro - e quando se diz ministro diz-se todo o governo - não percebeu que a arrasadora onda de impostos que repetidamente anuncia ao país destruirá o próprio aparelho o Estado e que a sua brutal política lançará o povo (que acintosamente classificou como o melhor do mundo) para níveis de vida terceiro-mundistas provavelmente irrecuperáveis e, por consequência, imperativamente destruidores da auto-estima e da dignidade da população.
O que Gaspar nos disse hoje é que vai estrangular (já estrangula) a economia e lançar a sociedade portuguesa para uma recessão letal.
A política do governo de Passos Coelho é brutal e mais própria de quem odeia do que quem ama o país e o povo, que Gaspar disse ser o melhor do mundo.
O futuro não é só o desemprego, a fome, a miséria, a desgraça e os dramas que vão enxamear o país, porque um governo incompetente e impreparado não sabe mais que somar impostos e roubar regalias sociais. O futuro é não ter... futuro! Há muitos anos que nos é roubado.
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