23 novembro 2006

||| O INTRAGÁVEL RECONHECIMENTO PÚBLICO DA INCOMPETÊNCIA FISCAL DO GOVERNO

O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais afirmou que se fosse cobrado um terço dos impostos que se escapam à malha do fisco poder-se-ia baixar imediatamente o IVA.
Isto é, o infeliz diz-nos que estamos a pagar mais impostos devido à ineficácia da DGCI.
É bom lembrar que Amaral Tomaz gosta que lhe chamem o pai do IVA e que foi subdirector-geral dos impostos com o dossier dos impostos sobre o rendimento. Isto é, tem grandes responsabilidades naquilo que o fisco é hoje.
Pela forma como o governante fala parece que os cidadão estão a ser penalizados porque se portam mal, como se a culpa da evasão fiscal fosse dos que cumprem, e, pior do que isso, admite que o fenómeno da evasão fiscal é normal ou aceitável. Mas não é assim, a Administração Fiscal tem os meios, tantos ou mais meios quanto qualquer outra
administração fiscal europeia, tem os recursos financeiros, conta com mais de 13.000 funcionários e usa uma das redes informáticas mais poderosas do país.
A evasão fiscal não é aceitável e só se entende pela gestão incompetente do fisco, começando pela nomeação de incompetentes, e neste capítulo o actual secretário de Estado já nomeou ou reconduziu alguns cromos seus amigos. Ou será que Amaral Tomaz consegue justificar a recondução de um seu amigo no cargo de director de finanças de Lisboa com os resultados ruinosos obtidos pela maior DF do país? Quanto da taxa do IVA poderá ser atribuída à gestão desastrosa daquela Direcção de Finanças?

AS AULAS DE SUBSTITUIÇÃO

Vejo um aluno que protesta afirmar na TV que nas aulas de substituição os professores lhes perguntam se querem jogar às cartas ou ao dominó. Que treta de professores são esses? Talvez fosse oportuno ouvir um dirigente da Frenprof explicar melhor porque isso sucede.

4 comentários:

Anónimo disse...

Provavelmente os mesmos que comentam em jornais nacionais noticias de greves de alunos contra as ditas aulas de substituição aplaudindo a coragem que esses alunos demonstram; e que se confessam pedagogicamente incapazes de as assumir se não se trata da disciplina que leccionam ou então, se são professores da matéria, deontologica e éticamente impedidos de intervir na forma de leccionar dos colegas... pura perda de tempo, portanto, as aulas de substituição, que so serviriam para aliviar os pais fartos de aturar a canalha que é a progenitura que puseram no mundo (cito, lido ainda em tais comentarios)... sem comentarios.

Anónimo disse...

Polémica estéril e inutil...
Reduzir todos os pais a educadores demissionarios e "anti-professor" é tão absurdo como considerar que esta classe so tem elementos desinteressados, incompetentes e preguiçosos!
Todos os que ja fomos alunos sabemos que ha entre os professores trigo e joio, o que também se aplica aos pais; limitemo-nos a criticar situações e propositos concretos, eduquemos os novos em perspectivas de respeito, gosto pelo saber e sem medo do trabalho...

d´OIS POR DOIS disse...

Não entendo nada disso da educação, da ministra, dos professores e dos alunos, toda a gente a fazer greves...

Micas10 disse...

Bons professores são o principal factor do sucesso escolar.
E Portugal gasta bastante dinheiro para ter os melhores professores, e as melhores escolas, TODOS OS DIAS.
Basta de furos...

Quem quer um professor, ou um engenheiro,ou um electricista "furado"?

Se os professores e directores escolares não conseguem assegurar as aulas todos os dias, parece que há 40.000 professores desempregados que certamente o poderiam fazer.

VER:
http://antoniopovinho.blogspot.com/2006/11/aulas-de-substituio-constestadas.html