O ministro das Finanças gastou dinheiros públicos para mandar fazer um estudo comparativo dos salários no Estado e no sector privado, algo que qualquer leigo deste país conhece. Feito o estudo, que concluiu por aquilo que toda a gente sabe, o ministro leu-o e mandou que fosse escondido de olhares públicos e soubemos agora que procedeu assim porque lhe merecia críticas metodológicas.
Isto é, Portugal tem um ministro das Finanças tão paternalista que acha que quando tem dúvidas ou críticas metodológicas, os portugueses devem ser poupados à leitura dos estudos. Resta saber se o ministro também esconderá um projecto de OGE se este merecer críticas metodológicas. Por exemplo, se o facto de a eliminação das SCUT não ter sido referida no OGE, levando a que houvesse um buraco financeiro, não mereceria uma das suas críticas metodológicas.
Era bom que o ministro das Finanças não visse os portugueses como se fossem uns mentecaptos incapazes de distinguir um estudo bem feito de um estudo com erros, ou como uns tolos influenciáveis que mudassem de atitude em relação às políticas governamentais só porque o estudo era incómodo para as posições do ministro.
Este tipo de paternalismo combina mais com autoritarismo do que com democracia, ajusta-se mais a políticas duvidosas do que a políticas adoptadas com convicção. Lamenta-se que o ministro não perceba isto. Era como se em Óis da Ribeira quem tem de decidir, não soubesse o que fazer e também encomendasse estudos para mandar dizer o que (não) pensa fazer. Era (é) um tempão perdido! E dinheiro!
Isto é, Portugal tem um ministro das Finanças tão paternalista que acha que quando tem dúvidas ou críticas metodológicas, os portugueses devem ser poupados à leitura dos estudos. Resta saber se o ministro também esconderá um projecto de OGE se este merecer críticas metodológicas. Por exemplo, se o facto de a eliminação das SCUT não ter sido referida no OGE, levando a que houvesse um buraco financeiro, não mereceria uma das suas críticas metodológicas.
Era bom que o ministro das Finanças não visse os portugueses como se fossem uns mentecaptos incapazes de distinguir um estudo bem feito de um estudo com erros, ou como uns tolos influenciáveis que mudassem de atitude em relação às políticas governamentais só porque o estudo era incómodo para as posições do ministro.
Este tipo de paternalismo combina mais com autoritarismo do que com democracia, ajusta-se mais a políticas duvidosas do que a políticas adoptadas com convicção. Lamenta-se que o ministro não perceba isto. Era como se em Óis da Ribeira quem tem de decidir, não soubesse o que fazer e também encomendasse estudos para mandar dizer o que (não) pensa fazer. Era (é) um tempão perdido! E dinheiro!
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