12 outubro 2008

||| O MAPA POR ONDE ME PERCO!!!


Eu nunca tive um mapa e tinha ódio aos companheiros que, na eascola se punham a olhar para eles, debitando o sítios das cidades todos.
Por mim, nem sequer um mapa de Portugal, quanto mais do mundo, ou sequer de estradas. Acho-os uma grande seca e nunca os sei dobrar, nem gosto de “parar” para os consultar. Gosto, isso sim, de ter a liberdade de me perder até chegar ao caminho certo. Também gosto de abrir a janela e perguntar onde é a estrada.
Esses momentos para mim, são como aqueles em que os bichos estão alheios a tudo e alguns, como os cães, até nos urinam nas botas. Momentos como aqueles em que pedimos à chuva para sacudir o pó do céu, em que só se ouve a respiração de uma ou outra árvore e em que sou só eu e a estrada, são muitas as vezes que me fazes pintar no asfalto um caminho até algo ladom, ou alguém. E nunca me perdi.
Mas hoje, ao dar uma volta em Aveiro, então não é que me perdi?!

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