||| PROBLEMAS SOCIAIS E FAMÍLIAS CARENCIADAS DE ÓIS DA RIBEIRA

Li a imprensa de Águeda desta semana e dei conta de que estarão identificados dois ou três casos de  famílias carenciadas em Óis da Ribeira. E não sei porque razão, mas vem a mesma coisa em dois dos três jornais de Águeda - os que li em casa da família.
O assunto foi tema de conversa ao almoço e procurou-se saber qual família teria o presidente da Junta de Freguesia indicado à Cruz Vermelha. Ninguém fazia a menor ideia. O mesmo presidente, que como todos sabemos, é muito prolixo a falare e às vezes sem dar conta do que diz, diz, a final, num dos jornais, que estão dois três casos identificados e mais dois ou três em vias de cair na mesma situaçãp. Afinal, já são 7 e não apenas 1.
Falou-se à mesa que há famílas de Óis endividadas e o d´Ois Por Três há semanas, falava mesmo num ribeirense declarado falido pelo tribunal . Não sei quem é, nem o d´Ois Por Três o identifica. Por outro lado, outro ribeirense foi declarado contumaz pela administração fiscal. Vai-se à net, às pautas Judiciais e não é raro lá aparecerem nomes de ribeirenses arguidos por dívidas a bancos e fornecedores. E é dito á boca cheia em Óis qe a Arcor, mesmo a dar consecutivos prejuízos de exploração, distribui refeições e cabazes várias famílias.
Será que o d´Ois Por Três anda mais bem informado que o presidente da Junta e este anda a apanhar bonés, sem saber dos problemas sociais que andam à sua volta? Gostava que o presidente tivesse razão e nem o tal caso existisse.

||| OBRIGAÇÕES DO TESOURO PARA PAGAR OS CALOTES DO ESTADO...

Tive de esta tarde ir à Repartição de Finanças de Águeda, onde fiquei a saber - por ouvir uma conversa do lado - que Águeda vai ter mais umas miniférias - de 10 a 13 de Junho. O dia 10 é feriado nacional e o 13 municipal, o 11 e o 12 são sábado e domingo.
Já tinha perdido a noção do feriado municipal de Águeda, que era dia de ir ao Souto do Rio e não haver escola e até me sorri com a  sorte dos que agora trabalham em Águeda. Quatro diazinhos, hein?! Sortudos!!!
Mas lembrei-me dos senhores da troika e do que eles pensaram dos quatro dias e meio que os funcionários públicos gozaram pela páscoa - os portugueses normais gozaram menos meio diazito!!! O que é que eles hão-de pensar agora dos portugueses de Águeda?  Das senhoras e dos senhores que trabalham em Águeda, funcionários públicos e outros..., que depois de umas boas mini-férias da Páscoa agora gozam outro?

Ia a pensar nisto quando ouvi uma buzinadela na estrada e a chamarem-me nomes por alguma manobra de trânsito que tenha feito, eu sei lá... e ouvi  a repetida notícia de que o estado vai pagar aos funcionários públicos em «obrigações do tesouro”. Tesouro? Eh pá, mas qual tesouro?! A dívida é tão grande que a NASA chegou a pensar que era um novo planeta e o Estado ainda emite obrigações do tesouro? Obrigações, talvez, chamem-lhe o que quiserem. Eu não queria era de ter de ajudar o pagar o calote que eu não preguei a ninguém.

||| ARCOR REAGE A UMA POSTAGEM DO CONTRA D´ÓIS

O presidente da ARCOR achou por bem replicar o post O milagre da ascensão directiva e salvadora. Só hoje demos pelo comentário, depois de breves férias pascoais, pelo que só hoje aqui o chamamos ao palco do Contra. E chamamos pela importância que reputamos ao assunto.

Diz o presidente João Gomes:

«Gostaria, desde já, de deixar registado o meu apreço pela forma e conteúdo tratados nos vossos post. Revisito este blog com regularidade. Quanto a esta notícia, julgo pertinente fazer pequeníssimas correcções que poderão fazer toda a diferença:

1 - A questão do lar de idosos foi descontextualizada na entrevista escrita que dei ao Região de Águeda. Assim, o que foi dito sobre este assunto foi que, dada a recente tomada de posse desta Direcção, o lar de idosos não é, por ora, uma prioridade.
2 - Naturalmente que a ARCOR já é uma instituição de referência no concelho, o que não quer dizer que, apesar de muito estar feito, não haja caminho a percorrer no que à qualidade diz respeito.
3- Esta Direcção respeita muito o trabalho de todas as Direcções anteriores, aliás como tem sido visível neste três meses de mandato».

Sem querer entrar em polémicas, permita o presidente da Arcor que o Contra contraponha:

1 - Se foi descontextualizada a notícia, porque não  a contextualizou? E o lar vai ser prioridade? Quando?
2 - Se a Arcor é uma instituição de referência do concelho, porque é que o comunicado sobre o IRS, retirado do site oficial, diz que «é nossa intenção - intenção da actual direcção - que esta instituição venha a ser de referência na acção social, cultural e desportiva do concelho de Águeda, baseando-nos na qualidade dos serviços prestados?».
É que, sem ser preciso ser bom entendedor, o que a direcção escreveu foi que não é referência. Por isso é que é sua intenção que venha a ser.

3 - Acreditamos que a direcção da Arcor respeite muito o trabalho de todas as anteriores. Mas não foi isso que exteriorizou. Não foi essa mensagem que, no site oficial e pelo que entendemos, passou para a opinião pública.
De resto, não deixa de ser relevante que o dito post tenha sido apagado.

O Contra d´Óis apoia as coisas de Óis e assume os seus lapsos. Mas sente-se na obrigação de, com respeito e elevação, apontar o que, de menos bom, menos bem sirva os interesses da associação e, consequentemente, os da freguesia.
Contra d´Óis

||| OS MILHÕES QUE SE POUPAM NA TOLERÂNCIA DE PONTO...

Não deixamos de ouvir falar na crise e dos senhores do FMI que andam por aí a espiolhar os calotes dos portugueses, mas vou, por estes ,-me disso e passear por aí  fora, em férias de páscoa.
Eu quero lá saber da crise!!!
Lá porque há essa tal de crise, para a qual eu nada contribuí, não me vou deixar ficar em casa de castigo. Era o que faltava!

Os políticos e os banqueiros que a paguem! Foram eles que a fabricaram!
De todo o modo, não quero deixar de reparar em mais uma tolerância de ponto concedida pelo Governo, nesta quinta-feira santa. Visto assim de repente, se calhar os senhores do FMI não devem gostar muito: Então um país de tesos e caloteiros em vez de trabalhar, trabalhar... faz é feriados e tolerâncias de ponto? Eu não sei o que eles pensarão! 
Todavia, pensando melhor, se calhar desta vez o 1º. Sócrates acertou nas contas: é que uma tolerância de ponto no Estado gera uma poupança de nada mais nada menos de 3 milhões e 500 mil euros em subsídios de almoço. 3,5 milhões por dia! Só em subsídios de almoço!
Não sei, não... mas, se calhar, dispensar todos os funcionários públicos todas as tardes seria a melhor poupança que se poderia fazer. Olhem que só esta medida poupava ao Estado nada mais anda menos que 247 milhões de euros por ano.
Oram façam as contas e multipliquem 3,5 milhões vezes 22 dias (os dias de trabalho do mês) e 11 meses (os meses que se trabalham por ano)!
Vou apurar isto melhor nas minhas mini-férias da Páscoa. Mesmo sem subsídio de almoço.

||| APRENDAM A SER BONS CRISTÃOS E MELHORES RIBEIRENSES

O Contra d´Óis, como repetidamente aqui temos dito, não permite comentários que ofendam a dignidade de pessoas ou instituições e o dispositivo automático está accionado justamente com esse objectivo preventivo. 
Também aqui não admitimos a chamada linguagem imprópria, a de baixo calão, que muitas vezes é usada por alguns, para reagir a qualquer comentário que, por isto ou aquilo, aqui é feito. E feito sempre, queremos sublinhar, com sentido de construção.
Aceitamos a crítica, obviamente, sobretudo crítica fundamentada e digna.
Portanto, não se surpreendam alguns senhores que acidentalmente ocupam lugares debaixo dos holofotes públicos por aqui não lhes darmos avio à soeza dos seus comentários, só porque se sentiram beliscados nalguns dos seus brios.
Portanto, compreendam os que não vêem os seus comentários editados. Aprendam a ser bons cristãos e bons ribeirenses.

||| O MILAGRE DA ASCENÇÃO DIRECTIVA E SALVADORA

A tragicomédia nacional a que chamam crise, tem tomado o meu tempo blogueiro e não tenho reparado no que por Óis se escreve neste movimento, afinal tão observado e comentado em encontros de café, jantares e reuniões associativas.
Bisbilhotei sobre tudo quanto é sítio e blogue e, em particular, apreciei - ou melhor, não apreciei a demissão da actual direcção da Arcor, relativamente ao lar de idosos, que o velho d´Ois Por Três aponta a dedo. Não é prioridade, segundo diz o presidente da direcção.
Cheguei ao novo site da associação, de resto bem agradável da associação e pasmei-me com o post sobre o IRS. Diz quem o escreve que «é nossa intenção que esta instituição venha a ser de referência na acção social, cultural e desportiva do concelho de Águeda, baseando-nos na qualidade dos serviços prestados».
Venha a ser?
É pá: então a Arcor não é uma instituição de referência na acção social, cultural e desportiva?
Tá visto, esta direcção descobriu a pólvora e as todas as outras andaram por ali a dormir. Os serviços que a Arcor prestou até agora não tinham qualidade. Nem sei como não foi fechada! Ainda bem que aconteceu o milagre da ascensão: a Arcor está salva por esta direcção! Podia era ter mais respeito pelas anteriores!

||| PORTUGAL PRECISA DE RESSUSCITAR!

Estamos na Semana Santa e o alecrim e os verdes foram a bençãos, em Domingo de Ramos. Que em Óis se repetiu. Vem aí o Dia de Páscoa e ao que perguntei, lá para casa, ainda não me souberam responder: vai ou não vai haver visita pascal?
Mesmo sem o sr. prior?
Eu gosto da Páscoa, do cheiro da Páscoa, dos folares e dos ovos cozidos, das visitas às casas de família e dos amigos. Dos tapetes de flores à entrada, para receber o compasso. As flores também chegam com a Páscoa, que é mais ou menos como a Primavera, com os ninhos, as rãs e as lagartixas, as flores dos salgueiros, tudo é como que um apelo nestes dias, mais vagarosos, mais sentidos e porventura mais meditativos. Regresso à terra. Com papel bastante para avançar no meu escrito actual. Com uma boa reserva de leitura e a pensar no como este mundo vai.
Olho-me com com alguma esperança, embora não saiba qual, de quê e porquê. Talvez que a ressurreição nos inspire. Portugal precisa de ressuscitar e a época é propícia. Vamos fazer por isso.

||| SER NOBRE E DEPUTADO DO PSD...

 
 
Estou a ouvir o sr. da AMI a explicar-se na RTP1 sobre as suas razões para (querer) ser presidente da Assembleia da República. E o homem é desconcertante. O mesmo sr. que há dois ou três meses lutava contra os partidos e se proclamava promotor da cidadania é agora um candidato do  PSD que só aceita ser candidato se fôr presidente da Assembleia da República.
Parece-me ser um homem que quer o poder a todo o custo. Não foi eleito Presidnete da República, quer ser presidente da AR; ser a segunda figura do Estado. O homem não é de querer pouco. Isto é,  já que não teve a confiança dos portugueses para atingir o patamar maior da sua vaidade e ambição, quer chegar ao tacho através de um negócio com Pedro Passos Coelho.

Assim também eu quero ser cadidato a deputado do PSD. Sou e antecipadamente escolho o meu lugar. Que tal, presidente da PT? Ou da Caixa Geral de Depósitos? Ou mesmo de uma dessas muitas empresas públicas e PPP que dão biliões de prejuízo? Vou mandar o meu telemóvel a Passos Coelho.

||| A DÍVIDA... E O FMI!

O défice público, em 1878 ano da primeira intervenção do FMI em Portugal era de 10% do PIB. A intervenção do FMI, implicou a diminuição do poder de compra em 12%. O escudo foi desvalorizado em 27,6%, entre 1977 e 1979, o que permitiu relançar as exportações (+27,2% em 1979). Não chegou a haver recessão.

Em 1983, o défice público voltou aos 10%. A inflação chegara aos 34%, em grande parte devido à desvalorização monetária anterior. Anulou parcialmente os seus efeitos positivos sobre a competitividade nacional, mas reduziu também a dívida real. O FMI interveio e desvalorizou a moeda, baixou dos salários reais, subiu de impostos e congelou as prestações sociais. O poder de compra diminuiu 18% e a taxa de desemprego disparou para os 8,8% (em 1985).
Em contrapartida, as exportações começaram a crescer 10% ao ano, ao ponto de a balança de transacções ser excedentária. O montante do empréstimo foi de 650 milhões de dólares - ou 3,5% do PIB.
Em 2011, que é o que nos dói agora,o défice crónico da balança de transacções correntes é crónico (8 a10% desde 2000).
A desvalorização é impossível, pois estamos na chamada Zona Euro e não por onde de lá sair.
O défice do Estado ronda os 9% e a competitividade zero.
O desemprego galopa para os 11%.


Outros números: a dívida de 1983 correspondia a 3,5% do PIB.
Em 2011, corresponde a metade do mesmo PIB. Subiu 46,5%.
Ainda será possível ter esperança?

||| AO QUE ISTO CHEGOU...

A factura que José Sócrates «acumulou» nesta sua meia dúzia de anos do governo, a que terá de ser paga nos próximos quatro, será de 9,5 mil milhões de euros. Entre 2011 e 2015. O «presente» é verdadeiramente envenenado e diz bem do estado a que isto chegou.
Por isso, nem falo mais sobre isto.
Notícia de O SOL.
Cartoon de Henrique Moreira

||| OS CANDIDATOS QUE SÓ O SÃO PARA ALGUNS LUGARES

Afinal , a grande revelação de candidatos do PSD, o sr. presidente da AMI, Nobre de apelido e Fernando de nome, já veio dizer que não quer ser deputado, mas sim Presidente da Assembleia. Não se fica por pouco. E como não é homem de palavra que volte atrás dentro de dois meses, avisa já que se não for eleito PAR, não será deputado.

Não sei se me deve surpreender com isso.
João de Deus Pinheiro, que também é do PSD, fez o mesmo nos dias seguintes a ter sido eleito por Braga: pôs-se de frosques e, em vez de deputar, foi mas é jogar golf.
Não se pense, todavia, que a coisa é um exclusivo do PSD, pois o PS é igualmente exemplar: as senhoras Elisa Ferreira e Ana Gomes também ou eram presidentes da Câmara do Porto e de Sintra, ou iam para a Europa. Pudera: entre ser vereadora e deputada em Bruxelas!!!
É esta gente que se propõe servir o povo português.

||| QUEM É QUE É CALOTEIRO, QUEM É?

Os tempos em que o PS punha em causa as contas públicas,  não vão muito distantes. E socorria-se do camarada presidente do Banco Constâncio de Portugal,  para anunciar défices orçamentais, caso não fosse feito isto e aquilo. E por conselho do sr. Constâncio - o mesmo que ganhava três ou quatro vezes mais  que o seu equivalente americano da Reserva Federal - lá os seus arautos ameaçavam a malta: ai se não for feito isto e aquilo, ai se não aumentarmos o IVA, a gasolina, os bens de consumo.
A malta, encolhia os ombros e pagava o que a rapaziada de S. Bento mandava.
Mais foi-se, ou vai-se, ou há-de ir embora, sei lá se vai se vai, quem assim mandou.

Agora, a rapaziada da União Europeia e do FMI já está Portugal e sabe-se que só o Serviço Nacional de Saúde - que é o Estado - deve nada mais nada menos que mil milhões de euros em medicamentos e mais de quinhentos milhões de euros de dispositivos médicos. Coisa na ronda do 1% do PIB.
Quem é que é caloteiro, quem é?

|| OS PASSOS POLÍTICOS SÃO COMO OS MELÕES

Simpatizo com o Presidente Mário Soares e gosto do seu ar bonacheirão, que sempre me parece fazer saltar sabedoria por todos os lados. Não conheço bem os seus momentos de 1º. Ministro, quando por cá veio o FMI por duas vezes. Só de ouvir falar. 
Ontem ouvi-o na RTP. Gostei do ar descontraído como, do congresso do PS, disse tê-lo visto pela televisão  - que, do seu ponto de vista, é «melhor do que se lá estivesse». E de não ter constrangimentos em dizer que o congresso foi mais um comício que outra coisa.
Ele, que já teve o FMI pela frente, não o considerou papão nenhum e dele disse não ter medo. Recordou que enquanto 1º.. Ministro a ele teve de recorrer duas vezes e que Portugal resolveu os problemas.
E o que pensa ele da crise? Pois disse que «as culpas são normalmente repartidas» e que seria «bom que pusessem as críticas de lado e olhassem para o interesse nacional», pois se assim não for «será uma desgraça».
Ora aí está um político de bom senso.
Falou de Sócrates como «um homem inteligente» e Passos Coelho elogiou-o, comentando que «é homem simpático e com bom senso».
E Passos será um bom governante, caso seja eleito? Vejam a resposta do sábio: «Isso é como os melões, só depois de abertos é que se percebe».
Ora aí está um tipo que sabe da poda. Votava nele.
O presidente Mário Soares pode ser visto no Sol.

||| OS POLÍTICOS QUE SÃO «VIRA-CASACAS»!!!...

O meu fim de semana foi de muitos quilómetros de carro, o que me levou a ouvir muita rádio. Mais de 800 quilómetros de rádio. E fiquei espantado com o que a política mostrou, para além da marketinzada manipulação socaratiana, naquele congresso á americana - que já não me surpreende.
O que me surpreendeu, deveras, foi a indicação de Fernando Nobre como candidato do PSD, a deputado e a presidente da Assembleia da República. Ele, o Nobre, o homem da cidadania, o anti-partidos, agora é do PSD?
Eu compreendo a intenção de Passos Coelho, anunciando um cromo este: Nobre, que é presidente da AMI, está habituado a ir socorrer países em crise, vítimas de terramotos e tsumanis e outras tragédias. E Portugal está mesmo em terramoto tsumanizado, precisa mesmo de um homem destes, providencial e militante da cidadania - um salva-dramas.
Só não entendo é esta para mim sua equívoca ascensão política, que pode ter todos os méritos mas é indubitavelmente incoerente e incredível. Ser quem se anunciou e mostrar-se agora o que é, não é flor para se cheirar. Esta sua independência matou-lhe a credibilidade.
Lembro-me, ao acaso de outros casos: o de Manuel Alegre, histórico socialista que em 2005 se candidatou contra o PS, se tornou lider de um novimento de cidadania e retornou ao PS; que agora o abençoou em congresso.
Ou de Helena Roseta, que foi do PSD, marchou para o PS e contra este depois se candidatou nas autárquicas de Lisboa em 2009, por um movimento de cidadãos, mas de novo voltou aos braços socialistas, sendo vereadora na Câmara PS de António Costa.
Casos assim, o de virar a casaca aos partido, lembro-me do actual presidente da Câmara de Águeda, Gil Nadais, socialista que foi vereador do PSD. Ou do seu «vice», Jorge Almeida, que foi vereador pelo CDS e agora também é do PS. Que socialistas me saíram todos! 
NOTA: Vão ver este ataque de urticária de Luís Pedro Nunes, a propósito do camarada Sócrates e Coelho, a quem ele chama bimbos

||| ESTÃO TODOS BEM UNS PARA OS OUTROS

O fim de semana, de Matosinhos à Madeira, foi um espectáculo à volta da política: Alberto João, com a sua convencional incontinência verbal, a destratar José Sócrates. Este, qual vendilhão do templo, a tratar os portugueses como uma cambada de burros e de ignorantes. 
Assim, meus amigos, não vamos ter uma política séria. Não teremos um país sério. Na verdade, sucedem-se discursos sem substância, palavras sem consequência, declamações, acusações, ataques verbais e faltas de respeito. A política, como se vê, está nas mãos de vaidosos e de uns convencidos sem um pingo de sensibilidade pela causa pública, sem o mínimo de respeito pelos portugueses e, justamente por isso, uns indivíduos perigosamente incompetentes. Estão bem uns para os outros. Mas o povo é que se lixa!

||| OS DIAS DE CAVACO E AS CRISES

A moda, em Portugal e para além da crise política, económica, financeira e não quantas mais, é encontrar velhinhos mortos em casa, alguns deles mortos há anos".
O post de hoje, sobre o tema, inspira-se numa piada chegada via email, e que fala de Cavaco, começando por lembrar que a crise começou e Cavaco não disse nada. E continua:
O Sócrates ameaçou demitir-se e Cavaco nada disse.
O Sócrates demitiu-se mesmo e Cavaco continua sem nada dizer.
Pergunto eu, não será melhor alguém passar lá em casa a ver se está tudo bem?
Nos dias de hoje todo o cuidado é pouco com idosos sozinhos em casa.
Fim de piada.

||| AS VERDADEIRAS PREOCUPAÇÕES DE SÓCRATES...

O nosso 1º. Ministro, afinal, não está preocupado com o défice, com a  dívida, com o FMI, os rattings ou com o que quer que seja que tenha a ver com o que não conseguiu controlar. Está mais preocupado com a pose como se mostra ao país.  Aqui se vê, neste vídeo do youtube, quais são as suas verdadeiras preocupações. Estas, sim!
Há dias vi "O discurso do rei» e a mimética socratiana pareceu-me inspirada nele. Só que, inspirado ou não, não aprendeu como devia e em vez de falar verdade, gaguejou mentiras.
Vejam outra vez, no yotube.

||| SEMPRE VAMOS PEDIR DINHEIRO, DISSE SÓCRATES...

Não tenho como evitar voltar a falar do nosso 1º. Sócrates - que acaba de anunciar ao país o pedido de ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira.
É o sinal actual do mais completo desnorte. 
Sempre disse que nunca pediria ajuda externa. Uff, tall coisa, nem pensar!
Ainda onteontem o repetiu na televisão.
Pois acabou de dizer na mesma  televisão que, afinal, Portugal vai mesmo pedir ajuda, para tentar ajudar a tapar as asneiras que tem patrocinado.
Ao vê-lo na TV,enquanto jantava, não pude evitar de notar o mais do mesmo que é  Sócrates. Presunçoso e prezenteiro. Já em pose de campanha eleitoral, em formalidade de comício. Em formato histriónico e actualizado do coitadinho. 
Mas, Deus me perdõe, mais faz lembrar o pirómano que pega fogo ao país e depois tenta sair em ombros, porque, imaginem..., porque chamou os bombeiros.
Teixeira dos Santos, ministro que vai ficar como responsável de todos os nossos lutos financeiros, já admitira que Portugal tinha de necessariamente pedir ajuda. Admitir os erros é uma atitude nobre, mas não é necessariamente redentora. Não é, não. Mas ainda é a única forma de credibilizar uma intenção de mudança de rumo.
Mas como? Hoje, às 10,48 horas, o gabinete do 1º.-Ministro negava que Portugal tivesse «entregue um pedido formal de ajuda à Comissão Europeia».

Às 18,15 horas, afinal, o ministro das Finanças confirmava que «o Governo vai pedir ajuda externa».
Às 20,30, Sócrates disse o que disse.
É caso para dizer que andaram a enrolar a coisa até ao último minuto. Será que esta gente dorme bem?!

||| AGORA É QUE ISTO VAI ESTOURAR...

Não há maneira de largar isto de falar do nosso 1º. Ministro demissionário. Tantas e tão rápidas ele as faz (ou fez) e nós sabemos, que eu tenho de falar nisto, para desabafar. Ou como diz a pequenita ali do lado, para desopilar.
Agora é que isto vai estourar: Portugal já está pior que a Irlanda.
Portugal socratiano está quase no topo dos países em maior risco. É o quarto! Quarto do maldito e indesejado Top 10!
A verdade, segundo o que leio, é que o défice público passou de 61,7% do PIB, no final de 2005, para 92,4%, no final de 2010. É pouco? Esperem: prevê-se já que este ano passe para 97,3% do PIB.
Traduzindo em contos de reis, são 36,14 mil milhões de contos, eu nem faço ideia do que isso será. Isto é, são 168,7 mil milhões de euros.
Se os meus amigos querem saber, cada português deve hoje e em média, qualquer mais como mais de  9 mil euros do que em 2005. Ou 1 800 contos.
Mas eu não pedi dinheiro a ninguém, como é que devo?
O homem estourou com esta gaita toda. Estão a vê-lo ali na foto a preparar o estouranço?!

||| O RIDÍCULO TOMOU CONTA DE PORTUGAL...

Não sei, nem quero exagerar, nem me queria meter mais com o homem, mas não resisti à tentação de ver a entrevista de José Sócrates de hoje, na RTP1.
Achei-o nervoso, irascível, descontrolado, até desrespeita, dor dos jornalistas - que se estreavam a «incomodá-lo» e lhe puseram questões pertinentes. Para mostrar serviço, o que não é normal. 
A nenhuma quis responder e desviou-se quanto pôde dos incómodos. Como gato escaldado a fugir do lume.
Mas vejam lá: ele, afinal, tinha a solução dos problemas de Portugal no PEC 4 e as oposições,  as malditas, as incopetentes e levianas das oposições não percebem nada do assunto e chumbaram a proposta.
E ele, que tão bem sabe que o PEC 4 era a panaceia de todos os nossos problemas, enfrentou o chumbo e continuou 1º. ministro, como era seu dever? Não, foi-se embora, como menino mimado e birrento.
A entrevista revelou, do meu ponto de vista, um político acossado e barricado numa teia que ele próprio urdiu. Mostrou um político isolado, sem camaradas a segui-lo e que vê inimigos em tudo o que bule. Como Sancho Pança diante dos moinhos.
Sócrates ataca todos e está contra todos, agora até contra o Presidente da República. Os líderes dos partidos da oposição são uns anti-patriotas e uns burros chapados. Ele que é tem a solução para tirar o país do pantanal onde o está a enterrar. Ele é, imaginem, o problema e a solução.
O ridículo tomou conta de Portugal e seria suficiente para pagar a dívida, se se contasse em euros.
Ai não termos nós um líder capaz, o do principal partido de oposição. Ai se tivéssemos.
Cartoon, adaptado, de Henrique Moreira

|| O ESCUDO, O FALSO LICENCIADO E A DÍVIDA DO ESTADO

Um café que no tempo do escudos andava entre os 40 e os 45, ou 50, custa agora, 70  80 cêntimos de euro. Ou seja, 140$00 a 160$00.
É verdade que o mundo mudou e Portugal também. Mas deve é muito mais, com essa coisa dos euros - que dobraram o custo de todas as coisas. O Estado português, esse, fechou 2010 a dever 92% do PIB e está a caminho de dever 97,3% do que produz. Como é que isso pode ser?

Neste momento só há uma solução: o Estado português tem de renegociar a dívida. E, quem sabe, voltar ao escudo e importar menos. Quem sabe se ainda não darão muito jeito? Depois, acabar com os chulos do Estado.
Já sabem daquele fulano que foi nomeado administrador do CTT e apresentou certificado de habilitações errado, achando-se licenciado só porque andou 8 anos na Universidade? Onde e de quem é  que nós já tínhamos ouvido isto?

||| UM 1º. MINISTRO OU UMA GAJA BOA DO FMI?!

Anda por aí um burburinho danado, vem o FMI, não vem o FMI, o governo é que pede a massa ou não pede, blá-blá-blá, que me ocorreu perguntar porque não fazer uma sondagem ao bom do povo português, perguntando-lhe se o tal FMI deve vir ou não deve vir. Logo se resolvia a coisa e se veria quem ganhava com maioria absoluta.

Outra hipótese era aproveitar o CENSOS que está a decorrer e pôr lá uma pergunta sobre quem deveria ser o proximo 1º. Ministro: o Sócrates, o Coelho, o Portas, o Jerónimo ou o Louçã, ou uma gaja boa do FMI. Ficava o problema resolvido, poupávamos umas valentes centenas de milhões de euros e ia dar tudo ao mesmo.

||| A DÍVIDA....

A dívida pública, em 6 anos de governo socialista aumentou 56,1 mil milhões de euros, passando de 90,7 mil milhões para 159.469,1 milhões de euros. E se em 2004 significava 60% deverá atingir 97,3 por cento em 2011.

Esta não e nossa, é

do CORTA-FITAS.