Não tenho como evitar voltar a falar do nosso 1º. Sócrates - que acaba de anunciar ao país o pedido de ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira.
É o sinal actual do mais completo desnorte.
Sempre disse que nunca pediria ajuda externa. Uff, tall coisa, nem pensar!
Ainda onteontem o repetiu na televisão.
Pois acabou de dizer na mesma televisão que, afinal, Portugal vai mesmo pedir ajuda, para tentar ajudar a tapar as asneiras que tem patrocinado.
Ao vê-lo na TV,enquanto jantava, não pude evitar de notar o mais do mesmo que é Sócrates. Presunçoso e prezenteiro. Já em pose de campanha eleitoral, em formalidade de comício. Em formato histriónico e actualizado do coitadinho.
Mas, Deus me perdõe, mais faz lembrar o pirómano que pega fogo ao país e depois tenta sair em ombros, porque, imaginem..., porque chamou os bombeiros.
Teixeira dos Santos, ministro que vai ficar como responsável de todos os nossos lutos financeiros, já admitira que Portugal tinha de necessariamente pedir ajuda. Admitir os erros é uma atitude nobre, mas não é necessariamente redentora. Não é, não. Mas ainda é a única forma de credibilizar uma intenção de mudança de rumo.
Mas como? Hoje, às 10,48 horas, o gabinete do 1º.-Ministro negava que Portugal tivesse «entregue um pedido formal de ajuda à Comissão Europeia».
Às 18,15 horas, afinal, o ministro das Finanças confirmava que «o Governo vai pedir ajuda externa».
Às 20,30, Sócrates disse o que disse.
É caso para dizer que andaram a enrolar a coisa até ao último minuto. Será que esta gente dorme bem?!
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