Estamos na Semana Santa e o alecrim e os verdes foram a bençãos, em Domingo de Ramos. Que em Óis se repetiu. Vem aí o Dia de Páscoa e ao que perguntei, lá para casa, ainda não me souberam responder: vai ou não vai haver visita pascal?
Mesmo sem o sr. prior?
Eu gosto da Páscoa, do cheiro da Páscoa, dos folares e dos ovos cozidos, das visitas às casas de família e dos amigos. Dos tapetes de flores à entrada, para receber o compasso. As flores também chegam com a Páscoa, que é mais ou menos como a Primavera, com os ninhos, as rãs e as lagartixas, as flores dos salgueiros, tudo é como que um apelo nestes dias, mais vagarosos, mais sentidos e porventura mais meditativos. Regresso à terra. Com papel bastante para avançar no meu escrito actual. Com uma boa reserva de leitura e a pensar no como este mundo vai.
Olho-me com com alguma esperança, embora não saiba qual, de quê e porquê. Talvez que a ressurreição nos inspire. Portugal precisa de ressuscitar e a época é propícia. Vamos fazer por isso.
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