Ontem, choveu... e isso fez-me lembrar tempos antigos, quando, depois das colheitas do milho da lavoura, as do sequeiro, se lavrava a terra para semear nabos e vinha aquela chuva que levantava a poeira toda. Sabia tão bem, aquela chuva!
Uma vez, nos serrados, andei a rebolar-me na terra quente e mimosinha, onde meus avós tinham andado a gradar, para misturar a semente de nabos e de erva, para o inverno. Era a chuva de verão!
Isso mesmo, chuvas de verão!!! Eu adoro e tenho até saudades! Fazem-me sentir de novo o cheiro a terra. Limpam por completo o ar. Após as chuvas de verão, a atmosfera fica incomparavelmente mais leve. Todos nos sentimos melhor! Parece que há um recomeço. E quem não se sente bem com essa sensação?! Sabe tão bem o cheiro da terra molhada.
A chuva da cidade não é igual, espilra-nos e molha-nos, é uma chata!
Seráda idade? Terá razã a vizinha, quando me diz que estou a chegar à meia idade, que é quando, diz ela, ficamos perto da idade completa?!
Seráda idade? Terá razã a vizinha, quando me diz que estou a chegar à meia idade, que é quando, diz ela, ficamos perto da idade completa?!
Oh, quero lá saber, eu gosto é da chuva de verão e do cheiro da terra molhada!...
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