Agora que já lá vão as greves, Quais rebeliões populares, ante um governo agachado atrás da chamada estratégia política, não deixa de ser curioso que sejam dois grupos empresariais, que se caracterizam pela tendência para o incumprimento de todas as regras, que não hesitaram em lançar o país em crise cujas consequências ninguém poderá imaginar! Por eatar agora no intervalo!
Os armadores foram os primeiros e, a ver pelo que se viu, se pudessem usavam malhas maiores do que as permitidas, excediam todas as quotas e pescariam em locais proibidos, depois de décadas de saque sem regras, a queixarem-se de que as poucas sardinhas que pescam são vendidas baratas.
Agora, estradas de Portugal foram os camionistas - que se pudessem transportariam peso a mais, desrespeitariam os horários de trabalho dos motoristas e tornariam suas, e só deles, as estradas do país.
Talvez por serem manifestações atípicas, assistimos a fenómenos curiosos. Assim, enquanto o PCP manteve o silêncio, os pescadores foram despedidos para ganharem subsídio de desemprego, enquanto durasse o lockout - ao mesmo tempo, claro está, que serviam de carne para canhão nos piquetes dos patrões.
Talvez por serem manifestações atípicas, assistimos a fenómenos curiosos. Assim, enquanto o PCP manteve o silêncio, os pescadores foram despedidos para ganharem subsídio de desemprego, enquanto durasse o lockout - ao mesmo tempo, claro está, que serviam de carne para canhão nos piquetes dos patrões.
O mesmo triste papel tem sido desempenhado pelos motoristas, alguns a dizerem que estão ali para defender os patrões, os mesmos patrões que não cumprem as regras laborais. Perante isto, assistimos ao silêncio cobarde dos que se dizem candidatos a liderar o proletariado.
É vergonhoso como os grandes defensores da “democracia”, dos trabalhadores, dos ideais de Abril e da ditadura do proletariado optem pelo silêncio enquanto os trabalhadores servem de tropa de choque de “empresários” sem escrúpulos, na esperança de obterem alguns votos em resultado da crise económica, numa lógica sinistra de que quanto pior melhor. É a luta de classes à portuguesa, se os trabalhadores servirem de troipa de choque e isso ajudar Manuela Ferreira Leite a chegar a S. Bento, Jerónimo de Sousa cala-se.
À direita assistimos ao mesmo oportunismo. Na verdade, CDS e PSD optaram pelo silêncio, Ferreira Leite deve andar a mudar as fraldas ao neto e Paulo Portas deve ter optado por ir a banhos. É a política portuguesa no seu esplendor!!
À direita assistimos ao mesmo oportunismo. Na verdade, CDS e PSD optaram pelo silêncio, Ferreira Leite deve andar a mudar as fraldas ao neto e Paulo Portas deve ter optado por ir a banhos. É a política portuguesa no seu esplendor!!
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