22 abril 2010

||| AS PESSOAS E OS JULGAMENTOS DE TERCEIROS

A gente anda por aqui por este mundo, mas não muda nada, por muito que julgue...
A vida, assim ela nos ensina, é sempre assim, dê lá por onde der: a gente pode querer mostrar-se ou esconder-se, aligeirar-se ou descansar na sombra de um banco de jardim, mas sempre nos desnudaremos ao olhar de terceiros.
Ainda que não queiramos e ainda o faremos mais ainda, relativamente a nós próprios.
Por vezes, e quantas vezes?, ouvimos dizer que este e aquele, ou aquela, levam vida dupla! Mas  quem somos nós, ou quem são os outros, para julgar?
As pessoas, no geral, agem coerentemente consigo mesmas e isso mais não é que o assumir de uma necessidade de equilíbrio... absolutamente coerente. Há é coerências e... coerências! Ai há, há!!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Há cerca de um mês encontrei um cavalheiro dos tempos de escola,a quem, mui respeitosamente, perguntei pela esposa. A resposta foi pronta:« Ah, a minha mulher?! Ó pá, já foi, divorciei-me! Então, e não é que a tipa tinha um amante?! Meti-a logo com dono!» Logo atirei eu com o meu lado solidário: "Mas que chatice, não é?! Um divórcio é sempre um divórcio!..." Rematou de imediato: «Chatice? Qual chatice?! Calhou-me o Euromilhões! Vim a saber que sustentei os dois durante três anos!».
E lá foi todo contente e feliz, não por se ver livre da mulher, mas do dito encosto que, vim a saber (tudo se sabe), estava no desemprego e sem direito a subsídio! É que isto de vidas duplas acarreta mais encargos. Por vezes, até justifica um contabilista! Mas dos que saibam fazer contas bem feitas! Chiça!...

O Cusco