08 abril 2010

||| VÁ LÁ SABER-SE O PORQUÊ DESSA DOS AMIGOS IMAGINÁRIOS...

 A mim seMpre me fez impressão essa dos amigos imaginários. Alguém que fala com um amigo que não está lá nem em lado nenhum, para mim não sofre de problemas de solidão nem de histeria criativa: é mas é um perfeito anormal com distúrbios mentais preocupantes e que só a permissividade bacoca amigos verdadeiros  faz com que pareçam normais manifestações do processo de crescimento.
Não me lixem.
Um gajo que fala com seres invisíveis não pode ser levado a sério, tenha lá a idade que tiver. Não acho normal que se imagine um amigo de existência questionável, nem normal que se entabulem diálogos esquisitos com o vazio, alegando que se está a falar com um amigo imaginário. Acho tudo isto muito doentio.
Durante a minha infância nunca me deu para inventar um amigo imaginário. Metia-me mais comigo! E sempre considerei esta postura como um sintoma de ausência de maturidade intelectual. Nunca houve um único amigo imaginário na minha infância. Eram todas amigas. Bem reais, por sinal. E uma delas fazia coisas que eu nem me passava pela cabeça imaginar. Era uma ganda maluca! E para falar verdade, ainda é. Diziam-nos na escola em Águeda que era efeito das águas a pateira, vá lá saber-se porquê!

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