Que há crise, todos sabemos e todos falamos dela todos os dias, como se estivéssemos a falar de uma coisa surgida do nada e que irá desaparecer num estalar de dedos, sem deixar rasto.
O número de desempregados, na verdade, não pára de aumentar, assim como o dos funcionários públicos a pedir reforma antecipada. Mas então que país é este?
Aos desempregados juntam-se todos os dias uns quantos mais, produto dessa crise tal que alguns entendem necessária e purificadora, fundamental para o saneamento do mundo do trabalho e imprescindível para a reengenharia do mundo empresarial. Depuram-se as empresas débeis e a mão-de-obra disponível e barata pela imputação da responsabilidade social e dos prejuízos às empresas - com cada vez mais delas a fechar.
Vamos nisto, por cá e pelo país inteiro. A propósito: alguém os sabe dizer quantos desempregados há em Óis? E quantos beneficiam do rendimento mínimo garantido? Se calhar ninguém sabe. Ou quem sabe não diz!
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