11 dezembro 2010

||| ELES COMEM TUDO E NÃO QUEREM DEIXAR NADA


A moda vai sendo falar dos problemas estruturais do país e, por isso, acusar o Estado - essa abstracção incómoda que é culpada de tudo e mais alguma coisa. Só ainda está para se saber, bem, é o que é isso do Estado. Um político dir-nos á que somos todos nós. Todos nós? essa é boa!!... Eu, para já, não!
O Estado suga-nos impostos que uns senhores, muitas vezes incompetentes, se encarregam de onerar e depois gastar á tripa forra. Portanto, eu não sou Estado coisíssima nenhuma! O Estado, por princípio, seria o organismo regulador da sociedade, por isso o conjunto de indivíduos que forma o Governo, o funcionalismo público, os políticos profissionais - esse grupo de gente quer se bate ao voto de quatro em quatro anos.
O Estado é, portanto, salvaguardadas as honrosas excepções, a turba de gajos cujo princípio básico e essencial é ir sacando o mais que podem, com os impostos (uns), saltar de letra em letra e fazer o menos possível no maior espaço tempo possível (outros) e garantirem a reeleiçãozinha de 4 em 4 anos, com que vão enchendo a barriga.
Diria Zeca Afonso que eles comem tudo e não deixam nada. Não querem deixar nada.

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