Tive particular curiosidade em assistir aos debates entre os presidenciais candidatos, não por qualquer especial interesse mas mais para ter uma ideia da conversa dos senhores e conhecer a cara de Francisco Lopes e aquele senhor de Viana, como é que se chama? Ah, Defensor Moura. Que raio de nome!
Confesso que do que vi, não gostei. Para além dos lugares comuns dos candidatos, faltou-me paciência para os ouvir até ao fim e fui lavar os pés, antes de os enfiar em vale de lençóis e me pôr a fazer palavras cruzadas. Depois, acabei-as e ocorreu-me ter em casa a Constituição - o livro.
Vejam lá a minha santa parvoíce, que me pus a lê-la (não me lembro de alguma vez a li...), tendo achado curioso, sobre as funções presidenciais, que quem neles vota, vota para um cargo cujo titular o mais que faz é dizer que não pode fazer nada, por não tem poderes, blá-blá-blá... E não tem!
A ser assim, desculpem lá a minha costela monárquica, preferia ter um rei mesmo a sério, nem que fosse o nosso D. Afonso e D. Isabelinha Herédia, ele com aquele jeito que tem para nos fazer sorrir. E poupavam-se milhões, só nas eleições.
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