08 dezembro 2010

||| O (NÃO) PAPEL DAS MULHERES NA POLÍTICA


As mulheres na política é um tema já recorrente, mas não resisto a ele, por interesse em mostrar de quanto são úteis á sociedade, desde que são as geradoras do mundo, passando pelos primeiros passos de cada um, a aleitação, a escola..., por aí fora, até aos últimos suspiros de vida.
Vem isto a propósito de mais uma chamada telefónica recebida da escola, onde logo imaginei que a criança cá de casa se teria furiosamente atirado contra uma parede na aula de educação física, feito alguma birrinha ou qualquer outra pequena patifaria própria da idade. Afinal, era uma otite.

O recado foi lancinante: que se estava a queixar de dores desde manhã, que primeiro pareceu que a coisa não seria assim tão grave assim, mas que afinal não aguentaria até à hora de sair da escola e que o melhor era eu ir buscá-la.
O que primeiro me ocorreu foi ligar aos meus sogros, mas não consegui localizá-los, pelo que a solução foi mesmo ir à escola - onde afinal verifiquei que o alarme era um enorme exagero. Graças a Deus!
A viajar para casa e depois de dar um alerta ao pai, fiquei-me a pensar porque carga de água é que as escolas chamam sempre as  mães e nunca os pais, quando é para acudir a estas e outras coisas com as crianças. Será só porque somos as mães, como diz uma amiga minha, porque os pais «só servem para os fazer».
É aqui que bate o ponto... político! Se toda a sociedade assim depende tanto (e exageradamente) das mulheres, da gestação à morte e por toda a vida, porque não hão-se ser elas a comandar o mundo? E Óis.
Lembram-se de Golda Mehir (Israel), Margaret Thatcher (Inglaterra), Eva Peron e Cristina Kirchner (Argentina), de Condoleezza Rice ou Hillary Clinton (EUA) ou de Dilva Roussef (Brasil)? Ou mesmo das portuguesíssimas Maria de Lurdes Pintasilgo e Manuela Ferreira Leite? 
Agora deu-me aqui uma coisinha na orelha direita, que senti a arder, mas não resisto a ressuscitar a discussão sobre o papel das mulheres na política. Em Óis, porque não? Sem aventureirismo mas confiantes, pois então! Se são chamadas para acudir a tudo, porque não assumirem papel mais activo na vida pública?
Agora chamem-me feminista.

2 comentários:

Anónimo disse...

Deixe que lhe diga o seguinte: Qualquer ser humano, e independentemente da idade, num momento de total desespero, gritará sempre pela mãe,mesmo que ela já não esteja viva. Quando há muitos anos a minha professora nos explicou, nós rimo-nos a bom rir. Coisas de adolescentes!

Oisense disse...

Esta é feminista demais para o meu gosto, as mulheres são muito importantes, mas importantes são as nossas mães...