08 março 2011

||| A GERAÇÃO À RASCA E A SEGURANÇA DE JOSÉ SÓCRATES


O carnaval já disse adeus ao ano e, cá para os meus botões, ficou-me uma questão semântica: é mais interessante o que se intui, ou o que o que se vê?
O que se viu, foi o país a carnavalar e a esquecer o dia a dia, a foliar e a deixar para o amanhã as contas a pagar, os impostos que lhe emagrecem a carteira, a gasolina e o pão mais caros, essas coisas todas mais difíceis à nossa vida e à dos nossos. O que, por essa visão viva e real, não deixei de intuir, foi que o desconhecimento activo faz com que a deriva imaginativa se solte. É uma espécie de empolgamento dos sentidos!! Mas será a morte dos problemas?
Não é.
Mas nós gostamos de nos sentir enganados, de nos iludirmos a nós mesmos.
Enquanto isso, o país está a arder e a ferver e a geração à rasca já perdeu o respeito ao 1º. Ministro e já lhe interrompe a discursata. E o que é que na hora fizeram os capangas de Sócrates? Correram com os jovens protestantes. Isto é meio salazarento, não é?

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